Perícia conclui que agressões de marido não foram causa da morte de mulher no Los Angeles

No início da noite desta quarta-feira (17), a Polícia Civil informou que perícia médica concluiu que a morte de Leonida Freitas, de 48 anos, não foi resultado das agressões sofridas pelo marido no último domingo (14). Apesar disso, foi instaurado procedimento para apurar as agressões. Conforme a delegada Maíra Pacheco, da Deam (Delegacia Especializada de […]

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No início da noite desta quarta-feira (17), a Polícia Civil informou que perícia médica concluiu que a morte de Leonida Freitas, de 48 anos, não foi resultado das agressões sofridas pelo marido no último domingo (14). Apesar disso, foi instaurado procedimento para apurar as agressões.

Conforme a delegada Maíra Pacheco, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a investigação da morte a esclarecer será encaminhada para a delegacia de área. Isso porque, mesmo com a notícia das agressões sofridas pela vítima no domingo, o médico legista realizou a perícia e confirmou que a morte não foi provocada pelas pesões.

A princípio, a causa da morte seria possível embolia pulmonar, mas ainda não foi emitido laudo. Mesmo assim, foi registrado boletim de ocorrência por conta da lesão corporal provocada pelo suspeito no domingo. Até o momento, o idoso de 71 anos não foi encontrado pela polícia e nenhum familiar compareceu na Deam para maiores esclarecimentos. Os casos seguem em investigação.

Morte a esclarecer

Conforme o boletim de ocorrência, uma das filhas de Leonida soube na segunda-feira (15) que a mãe foi agredida pelo marido na manhã de domingo. Assim, na terça-feira (16) ela foi até a casa da vítima e a encontrou bastante debilitada, com vários hematomas pelo rosto, peito, costas e membros.

A própria mãe confirmou as agressões e ainda disse que o marido estava muito alterado e agressivo, porque tinha usado drogas. Também contou que ele fugiu após o fato. Mesmo assim, a vítima preferiu não ser levada ao hospital, nem mesmo registrar boletim de ocorrência contra o marido.

A filha então comprou medicamentos para que a mãe tomasse. Só nesta manhã, ela soube da morte da mãe, que conviveu por aproximadamente 15 anos com o marido e inclusive já sofreu vários tipos de agressão, tanto física quando moral e psicológica. Na maioria das vezes, a mulher não chegava a registrar boletim de ocorrência e, quando fazia, retirava a representação.

Outra filha de Leonida relatou à polícia que por volta da 20 horas de terça-feira esteve na casa da mãe, fez curativos e deu medicamentos. Ela mora perto da casa da vítima e por volta das 5h30 foi avisada por vizinhos que a mãe estava caída na rua, na esquina de casa. Um dos vizinhos relatou que a mulher saiu na rua pedindo ajuda, porque não estava se sentindo bem.

Pouco depois, ela caiu na rua. Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas a vítima não resistiu e o óbito foi confirmado às 6h13. As filhas acreditam que a morte foi decorrente das agressões sofridas no domingo, conforme consta no registro. Equipes da Polícia Militar e do GOI (Grupo de Operações e Investigações) também estiveram no local.

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