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Polícia

Medida protetiva de mulher morta espancada pelo marido em Campo Grande não estava mais em vigor

A polícia faz buscas pelo homem de 71 anos, suspeito de agredir Leonida Freitas, de 48 anos, e que pode ter causado os ferimentos que resultaram na morte da vítima, na manhã desta quarta-feira (17) no Los Angeles. Leonida já tinha pedido medida protetiva contra o marido, em 2017, mas não estava mais em vigor. […]
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A polícia faz buscas pelo homem de 71 anos, suspeito de agredir Leonida Freitas, de 48 anos, e que pode ter causado os ferimentos que resultaram na morte da vítima, na manhã desta quarta-feira (17) no Los Angeles. Leonida já tinha pedido contra o marido, em 2017, mas não estava mais em vigor.

Conforme apurado pelo Midiamax, após o episódio de agressão contra a vítima, ocasião em que o idoso chegou a ser preso em flagrante e depois liberado na audiência de custódia, a vítima solicitou medida protetiva. Naquele dia, ele esfaqueou Leonida, mas familiares relatam que a vítima acabou reatando.

Também em outros casos de agressão, a vítima não chegava a registrar boletim de ocorrência, ou não representava contra o marido, e volta a conviver com ele. Passados dois anos, a medida protetiva teria expirado e a vítima não solicitou nova medida protetiva. Com isso, o autor das agressões não responderia por descumprimento.

No entanto, são apuradas as circunstâncias da agressão sofrida pela vítima no domingo (14) e também se a morte de Leonida ocorreu em decorrência disso. Vizinhos chegaram a relatar que o autor teria ido na residência ainda na madrugada desta quarta-feira e agredido a vítima novamente, com uma vassoura, mas o fato não foi registrado em boletim de ocorrência.

As filhas de Leonida também relataram que acreditam que a morte da mãe aconteceu por causa das agressões de domingo. O caso é investigado até o momento como morte a esclarecer e foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

O que diz o registro policial

Conforme o boletim de ocorrência, uma das filhas de Leonida soube na segunda-feira (15) que a mãe foi agredida pelo marido na manhã de domingo (14). Assim, na terça-feira (16) ela foi até a casa da vítima e a encontrou bastante debilitada, com vários hematomas pelo rosto, peito, costas e membros.

A própria mãe confirmou as agressões e ainda disse que o marido estava muito alterado e agressivo, porque tinha usado drogas. Também contou que ele fugiu após o fato. Mesmo assim, a vítima preferiu não ser levada ao hospital, nem mesmo registrar boletim de ocorrência contra o marido.

A filha então comprou medicamentos para que a mãe tomasse. Só nesta manhã, ela soube da morte da mãe, que conviveu por aproximadamente 15 anos com o marido e inclusive já sofreu vários tipos de agressão, tanto física quando moral e psicológica. Na maioria das vezes, a mulher não chegava a registrar boletim de ocorrência e, quando fazia, retirava a representação.

Outra filha de Leonida relatou à polícia que por volta da 20 horas de terça-feira esteve na casa da mãe, fez curativos e deu medicamentos. Ela mora perto da casa da vítima e por volta das 5h30 foi avisada por vizinhos que a mãe estava caída na rua, na esquina de casa. Um dos vizinhos relatou que a mulher saiu na rua pedindo ajuda, porque não estava se sentindo bem.

Pouco depois, ela caiu na rua. (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas a vítima não resistiu e o óbito foi confirmado às 6h13. As filhas acreditam que a morte foi decorrente das agressões sofridas no domingo, conforme consta no registro. Equipes da e do GOI (Grupo de Operações e Investigações) também estiveram no local, mas não teria sido feita a perícia.

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