Foram anos sendo estuprada pelo próprio pai até a descoberta dos abusos pela mãe, que encontrou uma carta de despedida da filha que começou a ser abusada pelo homem quando tinha 13 anos, na cidade de a 338 quilômetros de Campo Grande. O homem foi condenado em um primeiro momento a 33 anos de prisão, mas teve a sentença reduzida para 16 anos e 10 meses e reclusão em regime fechado.

Os estupros começaram quando a menina tinha 13 anos, e o homem sempre aproveitava da sua posição de genitor para praticar os abusos que muitas vezes eram cometidos dentro da casa da família com a esposa e outro filho no local. A menina chegou a relatar, que muitas vezes o pai levava ela para um lugar ermo e a mandava tirar a roupa, sendo que passava as mãos pelo seu corpo.

Os abusos se estendiam para dentro da casa da família, mesmo quando a menina estava na companhia do irmão, e o pai chegava por trás a agarrando e enfiando as mãos dentro da roupa da filha para apalpar seu órgão genital.

Ela ainda contou em depoimento, que o pai dizia que os estupros eram para o seu ‘próprio bem' e que ela não podia contar a ninguém por que ele seria preso. Ela disse que nunca foi ameaçada de morte, mas como era seu pai ti8nha medo de fazer a .

A adolescente, então, teria passado a ter pensamentos suicidas por causa dos abusos e teria tomado vários remédios indo para a escola onde passou mal e seu pai foi chamado ao local, onde a direção da unidade escolar alertou o homem, que a menina vivia triste pelos cantos e que ela precisava de um psicólogo, mas o pai teria falado para ela que não a levaria a psicólogo se não ela contaria a verdade e ele seria preso.

Os estupros foram descobertos quando a mãe da menina arrumava o quarto dela, e encontrou uma carta suicida da filha contando o que estava acontecendo com ela. O homem foi denunciado pela esposa e acabou preso sendo sentenciado em um primeiro momento a 33 anos de prisão, no dia 2 de outubro de 2020 e depois teve a redução para 16 anos.

Nesta sexta-feira (12), ele entrou com pedido de absolvição pelo crime, que foi negado por unanimidade pelos magistrados da 2º Vara Criminal de Três Lagoas.