Foi identificada uma das ossadas encontradas em um cemitério clandestino, em julho deste ano, no bairro Jardim Santo Eugênio. A ossada seria de Jhon Wellington Maciel dos Santos, de 27 anos. Ele tinha várias passagens pela polícia.
Jhon tinha passagens por roubo majorado, receptação e roubo. Em um dos assaltos, ele estava com comparsa em uma motocicleta quando, no bairro Residencial Betaville, roubaram um casal que estava em uma motocicleta levando dinheiro e celulares. Quando presos pelo crime, foi descoberto que os dois haviam também cometido o crime de receptação em relação à motocicleta.
A ossada de Jhon estava no cemitério clandestino, que passou por buscas pelas equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios). No local, duas ossadas foram localizadas. Em uma das ossadas, havia um afundamento no crânio — também foram recolhidos ossos dos braços, caixa torácica e pernas. Outros ossos foram encontrados já a cerca de 1,5 metro de distância.
Nas buscas, foram usados cães e um equipamento que ajuda na localização de corpos. O equipamento já tinha sido usado em 2016, quando foi descoberto o cemitério do Nando, acusado de 16 assassinatos no Danúbio Azul.
Uma das hipóteses levantadas para os assassinatos é de que as vítimas foram mortas ou por ‘talaricagem’ ou ‘X9′, por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). A outra ossada ainda não foi identificada.
