A Operação Irmandade, deflagrada no , cumpriu mandados em Campo Grande e equipes do (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) foram até uma residência onde estava o alvo.

O alvo estava no bairro Los Angeles. Segundo o delegado Fábio Peró, era apenas um mandado de busca e apreensão a ser cumprido. Os mandados são cumpridos em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Pará, e Rio Grande do Sul. A operação deflagrada é contra uma facção criminosa que atua no país e que foi criada dentro de presídios de São Paulo, segundo o site GZH Segurança.

As investigações comprovaram lavagem de dinheiro com venda de drogas que movimentava, por mês, R$ 12 milhões. Além disso, há indícios de que a organização criminosa estaria tentando se instalar definitivamente no Rio Grande do Sul.

Ao todo, foram 72 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva. O esquema passava por operadores logísticos e financeiros que moram no Rio Grande do Sul e atuam com as lideranças da facção de São Paulo, que estão em penitenciárias. 

O total de bens confiscados, que ainda depende da análise de investimentos feitos na Bolsa de Valores de São Paulo, em criptomoedas, bem como em imóveis no Vale do Sinos, pode chegar a R$ 3,5 milhões. Do total de investigados, dois são de Foz do Iguaçu, um está no Pará, outro em Porto Seguro, e o restante é do Rio Grande do Sul. Há ainda empresas no Paraná e no Mato Grosso do Sul.