A mulher de 31 anos envolvida no acidente que terminou com a morte do motociclista Arlei Taveira Gutierrez, de 61 anos, ocorrido na tarde desta sexta-feira (29), em , não era habilitada. As informações foram repassadas à imprensa pelo delegado Enilton Pires Zalla, da 2ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, que esteve no local dos fatos com a perícia.

Zalla disse ainda que o motociclista tinha passagens pela polícia e estava com cinco porções de cocaína no bolso da calça. Ele não portava a CNH e nem o documento da moto. Diante de tais irregularidades, tanto o Ford Fiesta ocupado pela mulher quanto a moto foram apreendidos e encaminhados ao (Departamento Estadual de Trânsito).

A autora vai responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor. Ela não foi presa em flagrante, pois permaneceu no local para prestar socorro após o acidente. Além disso, foi encaminhada a uma unidade de saúde pelo (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por conta de dores no peito.

Conforme noticiado, No carro estava a mulher. Ela seguia pela Rua Zola Cícero, quando no cruzamento com a Rua Rio de Janeiro, houve a colisão com a Honda CG 160 ocupada pela vítima. Uma testemunha relatou que presenciou o acidente. Ela disse que chovia no momento, e estava se abrigando debaixo de um toldo que fica na esquina. O relato é de que a condutora do Fiesta teria desrespeitado a sinalização e avançado, resultando no acidente.

Depois de acertar a moto, ainda bateu em uma árvore e em seguida o carro voltou para a via. A testemunha afirma que a mulher desceu com o celular na mão e aparentava estar distraída. O motociclista, quando caiu após bater na lateral do Fiesta, ainda respirava, mas estava com sangramento, principalmente nos ouvidos. No entanto, ele morreu logo que o chegou.