Mulher é agredida com socos e esfaqueada por ex-marido em Campo Grande

Homem foi até a casa da vítima para pegar comida e produtos de limpeza

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Uma mulher de 30 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na noite desta terça-feira (13) depois de ser agredida a socos e o ex-marido de 29 anos tentar esfaqueá-la, no bairro Jardim Monumento.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem invadiu a casa por volta das 20 horas desta terça (13) e passou a pegar alimentos, como carne e farinha, e outros produtos da residência da vítima –sabonetes. Sendo que em seguida com uma faca, ele ainda desferiu um golpe contra a ex-mulher atingindo a alça do sutiã se quebrando.

Após isso, o autor desferiu socos no rosto da mulher causando lesões na boca. As agressões aconteceram na frente da mãe da vítima. Segundo a mulher, o casal está separado há 11 anos depois de ficar casada por cinco anos com o autor.

Denuncie, não se cale!

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

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