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Polícia

Morador de MS que acusou fraude em edital do concurso da PCMS publica vídeo com retratação

"Estou muito arrependido e peço humildemente perdão", disse morador de Dourados que participou de live
Arquivo -

O morador de , cidade a 225 quilômetros da Capital, que durante live acusou o edital para concurso da Polícia Civil de de ser fraudado, publicou vídeo em suas com retratação nesta quinta-feira (28). Ele foi notificado pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e pela SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) para prestar esclarecimentos no prazo de 48 horas.

No vídeo, publicado em sua rede social, o homem afirma ter proferido as palavras em momentos de “completa ilucidez (sic) e insensatez”. Ele pediu perdão e disse estar “muito arrependido”. O pedido de desculpas também se estendeu à Adepol (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul), à delegada presidente, Aline Sinnott, e aos secretários, Ana Carolina Araújo Nardes e Antônio Carlos Videira.

“Reitero meu arrependimento a todas as pessoas ligadas a esse certame, e a todos os colaboradores e funcionários da Polícia Civil e da instituição que irá presidir e efetivar as provas de título do certame. Peço perdão à minha família por esse erro, por essa falha cometida por mim em momento de insensatez e loucura da minha parte”, afirmou.

Ele ainda explicou não possuir qualquer relação com membros responsáveis pela execução das provas do concurso. “Eu nunca tive nenhum tipo de informações privilegiadas sobre o concurso”, finaliza.

Notificação

Documento obtido pelo Jornal Midiamax explica que o homem deveria apresentar explicações, com as respectivas provas, no prazo de 48 horas, a contar a partir do recebimento da notificação. Caso ele não se justificasse ou não apresentasse dados concretos, seriam “adotadas as medidas cabíveis para a respectiva responsabilização nas esferas cível e criminal”, afirmava o documento, assinado pelos secretários da SAD e Sejusp.

Acusação em live

A acusação de que parte das 236 já tem candidato escolhido foi feita durante transmissão ao vivo em live promovida por um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. Ele chega a citar uma suposta fonte da Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul) na acusação.

A associação emitiu nota de repúdio sobre a live e esclareceu que “a entidade não participa de nenhuma das fases de seleção, as quais são de responsabilidade das secretarias de Estado competentes” — e reprimiu qualquer tipo de ilicitude.

Na transmissão ao vivo, o homem chega a dizer que a informação foi dada por um conhecido, que seria amigo “do pessoal interno da Adepol aqui do MS”. Em seguida, questiona o delegado se a conversa ficará gravada, e pede para que o Ministério Público “fique atento”. O delegado Lúcio Valente, que fazia a transmissão, mostra uma expressão de surpresa e pergunta “será?”, ao receber a alegação do convidado.

Ao Jornal Midiamax, a delegada Aline Sinnott, presidente da Adepol, explica que o delegado fazia a leitura do edital publicado, e que ele é professor de um cursinho. O homem que faz as acusações é, segundo ela, natural de Dourados, a 225 quilômetros da Capital.

Sinnott ainda afirmou, na ocasião, que o homem seria interpelado judicialmente para prestar esclarecimentos sobre as acusações que fez. “A Adepol não tem nada a ver com o concurso, as acusações são completamente surreais. Emitimos a nota porque os associados pediram um posicionamento. Não podemos permitir uma coisa dessas”, finaliza.

Confira o vídeo da retratação:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Cléber José Nunes Martins (@clebernunesmartins)

 

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