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Polícia

Morador de MS tem 48 horas para explicar acusações de fraude no concurso da PCMS

Natual de Dourados, homem foi notificado a se explicar sobre acusação de "vagas casadas", feita durante live
Arquivo -

Morador de , a 225 quilômetros da Capital, foi notificado pela (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e pela SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) e tem o prazo de 48 horas para justificar as acusações feitas sobre o concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, durante transmissão ao vivo nesta terça-feira (27). O prazo começa a contar a partir do recebimento da notificação.

Documento obtido pelo Jornal Midiamax explica que o homem foi notificado e deve apresentar explicações, com as respectivas provas. A notificação ainda prevê que, caso ele não se justifique ou não apresente dados concretos, deve fazer a retratação do que disse em suas redes sociais, “sob pena de serem adotadas as medidas cabíveis para a respectiva responsabilização nas esferas cível e criminal”.

A acusação de que parte das 236 já tem candidato escolhido foi feita durante transmissão ao vivo em live promovida por um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. Ele chega a citar uma suposta fonte da Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul) na acusação.

A associação emitiu nota de repúdio sobre a live e esclareceu que “a entidade não participa de nenhuma das fases de seleção, as quais são de responsabilidade das secretarias de Estado competentes”, reprimiu qualquer tipo de ilicitudes.

Na tranmissão ao vivo, o homem chega a dizer que a informação foi dada por um conhecido, que seria amigo “do pessoal interno da Adepol aqui do MS”. Em seguida, questiona o delegado se a conversa ficará gravada, e pede para que o Ministério Público “fique atento”. O delegado Lúcio Valente, que fazia a transmissão, mostra uma expressão de surpresa e pergunta “será?”, ao receber a alegação do convidado.

Ao Jornal Midiamax, a delegada Aline Sinnott, presidente da Adepol, explica que o delegado fazia a leitura do edital publicado hoje, e que ele é professor de um cursinho. O homem que faz as acusações é, segundo ela, natural de Dourados, a 225 quilômetros da Capital e já foi identificado pela associação. 

Sinnott ainda afirmou que o homem vai ser interpelado judicialmente para prestar esclarecimentos sobre as acusações que fez. “A Adepol não tem nada a ver com o concurso, as acusações são completamente surreais. Emitimos a nota porque os associados pediram um posicionamento. Não podemos permitir uma coisa dessas, o edital saiu hoje”, finaliza.

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