Na quinta-feira (2), três acusados da morte de Doglas Gonçalves Rubitalti, de 22 anos, foram a júri popular em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande. Integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), eles teriam assassinado a vítima em um tribunal do crime.

Conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), M.M.F. foi condenado a 20 anos, 6 meses e 23 dias, V.S. foi condenado a 32 anos, 10 meses e 26 dias e A.E.S. foi condenado a 28 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão.

Os três cumpriram regime fechado por homicídio duplamente qualificado, organização criminosa e corrupção de menor. O julgamento foi presidido pelo juiz Paulo Roberto Cavassa de Almeida e o MPMS foi representado pela promotora de Justiça Letícia Rossana Pereira Ferreira Berto de Almada.

Tribunal do Crime

O crime acontece entre os dias 15 e 16 de março de 2019. Doglas foi morto por asfixia pelos integrantes do PCC, após supostamente ter se infiltrado na facção. Os réus faziam parte de um escalão superior e deram a ordem para o assassinato.

Dois dias depois, em 18 de março, o corpo de Doglas foi encontrado em um matagal. Ele estava foragido desde dezembro de 2018, após a rebelião no presídio de Naviraí.