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Polícia

Membro do PCC que vivia em mansão na fronteira é condenado a 7 anos de prisão

Mansão tinha aluguel de R$ 6 mil
Arquivo -

Foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, Luiz Guilherme Dutra Toppam, o ‘Coxinha’ do PCC (Primeiro Comando da Capital). Detido na Operação Exílio da Polícia Federal, ele é considerado próximo de uma das lideranças da facção na região de fronteira, Hubert Felipe dos Santos Freitas, atualmente foragido e na lista de procurados da Interpol.

Na sentença, é pontuado que Luiz Guilherme sabia da real identidade de Hubert, que se apresentava em Ponta Porã como Antônio Carlos da Silva Savala. Com nome falso, o integrante do PCC chegou a abrir uma empresa de frete e mudanças, que era ‘gerenciada’ por Luiz Guilherme.

O que apontam as investigações é que a empresa de fachada era usada na lavagem de dinheiro da facção. Conforme a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), a Operação Exílio investigava o braço do PCC operante na região de fronteira entre e Ponta Porã. Ao menos 10 pessoas responsáveis pelo tráfico de armas e drogas para a facção foram alvos, entre elas Hubert e Edimar da Silva Santana, que eram batizados pelo PCC.

Na casa de Edimar foram apreendidas pela PF 4 fuzis, 2 pistolas, 13 granadas, carregadores, munições, 503 quilos de maconha, dinheiro e documentos. Ele também usava nome falso de Alan Jones Matias Leandro e era resumo da disciplina do PCC. Já Hubert era geral da rua no Paraguai.

Os dois acusados eram evadidos do sistema prisional de São Paulo. Na casa de Edimar ainda foi apreendida uma lista de cadastramento de irmãos do PCC, na qual constava o nome de Giovanni Barbosa, o ‘Bonitão’ do PCC. Para a Justiça Federal, “não há dúvidas sobre existência de organização criminosa estável e permanente que traficava armas e drogas em apoio ao PCC”.

Condenação

Com autoria de crimes comprovada, Luiz Guilherme era acusado de fazer funções administrativas e logísticas para Hubert. Ele cuidava da empresa que girava o fluxo financeiro do PCC. ‘Coxinha’, como é conhecido, vivia em uma mansão do PCC de aluguel estimado em R$ 6 mil mensais, frequentada por outros membros, como o ‘Bonitão’.

Ele também era inquilino na casa de Hubert, cujo valor do aluguel era de R$ 3,5 mil. Mesmo vivendo em mansões, ele não conseguiu nos autos do processo comprovar renda compatível. Luiz chegou inclusive a pedir auxílio emergencial fraudulentamente. “Não há dúvidas de que integrava a organização criminosa fazendo tarefas logísticas”, aponta a sentença.

Luiz Guilherme tinha confiança de lideranças da facção. Ele foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado. Um comparsa também denunciado acabou absolvido, por falta de provas que confirmassem autoria dos crimes.

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