A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de , a  139 quilômetros de Campo Grande, investiga quebra de por parte de um homem acusado de estuprar e engravidar a sobrinha de 13 anos, no ano passado. O bebê já nasceu e, conforme a delegada Joilce Silveira Ramos, a família trata com certa naturalidade o assunto.

Joilce afirma que o caso veio à tona em 2020 e que representou pela prisão preventiva do homem, no entanto, o judiciário não autorizou e deferiu apenas uma medida protetiva que, em tese, o impede de se aproximar da vítima. O problema é que os familiares permitem que o autor conviva com os menores, sem restrições.

“Eles não moram juntos, mas as informações são de que convivem diariamente”, disse a delegada. Como os envolvidos moram na aldeia Limão Verde, a do cumprimento da ordem judicial fica ainda mais complicada. “Vamos fazer algumas diligências no local e conversar com lideranças, para explicar a gravidade dos atos”.

A delegada explicou que a da garota faleceu, motivo pelo qual ela passou a conviver com a avó. Em depoimento especial, a vítima teria alegado que em duas ocasiões foi violentada sexualmente pelo tio, oportunidade em que acabou engravidando dele. A tia dela, irmã da mãe dela, chegou a acusar a vítima de traição.

“A tia alegou à menina que havia sido traída por ela, mas que a perdoaria e a ajudaria a cuidar do filho”. Tal prestatividade seria usada como contrapartida para que a garota não denunciasse o tio. A avó da vítima, que é mãe da tia dela, também permite o convívio sem impor restrições e defende o genro, conforme relatado pela delegada.