Justiça de MS abre acordo para não processar denunciados por golpe em loja de calçados
O juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, marcou para o dia 26 de abril audiência de acordo de não persecução penal do grupo denunciado por estelionato, após relato de golpes em loja de calçados na Capital. Informações são de que os investigados teriam, inclusive, usado o cartão clonado de uma […]
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O juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, marcou para o dia 26 de abril audiência de acordo de não persecução penal do grupo denunciado por estelionato, após relato de golpes em loja de calçados na Capital. Informações são de que os investigados teriam, inclusive, usado o cartão clonado de uma policial militar de Corumbá.
Durante a audiência, os envolvidos terão a chance de cumprir medidas determinadas pela Justiça, como por exemplo o reparo dos prejuízos causados às vítimas, com a recompensa de não serem processados pelos crimes. Conforme denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os fatos ocorreram no dia 8 de junho de 2020.
Na ocasião, segundo o inquérito da Polícia Civil, dois homens e uma mulher estariam envolvidos em uma associação criminosa para prática de estelionato. Por meio da internet, deram prejuízo de R$ 4 mil, após compra de 36 pares de calçados. Na data dos fatos, um dos investigados acessou o balcão virtual de uma loja do Shopping Campo Grande.
Por meio de um link de compra, ele adquiriu os R$ 4 mil, pagando com cartão clonado. Após efetuar a compra, ele entrou em contato com o proprietário da loja e disse que era comerciante, dono de outra loja, e que um funcionário iria fazer a retirada dos 36 pares de calçados. Na ocasião, um dos comparsas esteve no shopping e retirou a mercadoria.
No dia seguinte, o mesmo golpista afirmou ao dono da loja que faria mais R$5 mil em compras. No entanto, o empresário desconfiou, verificou o cartão que havia feito a primeira compra e constatou ser de uma PM de Corumbá, que sequer sabia da ilegalidade. A Polícia Civil iniciou as investigações e identificou o comparsa que se passava por funcionário.
Com ele foram encontrados alguns calçados e ele confessou participação. Além disso, apontou que teria agido a mando do principal responsável pelo esquema, que foi identificado e preso na cidade de Costa Rica. Uma jovem, que teria recebido alguns calçados para revenda também foi localizada e responsabilizada por envolvimento.
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