Preso em flagrante na última sexta-feira (19), durante cumprimento de prisão temporária, homem de 30 anos vai continuar detido preventivamente. Ele é investigado por pelo menos dois homicídios em e foi encontrado na residência de familiares, no Taquarussu.

A decisão é do juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira, durante . Conforme o termo da , o MPMS (Ministério Público de ) requereu conversão do flagrante em preventiva. Já a defesa manifestou pela liberdade provisória, até porque o acusado tem prisão temporária.

Após a prisão em flagrante, o delegado responsável determinou fiança de R$ 16,5 mil para liberar o acusado, mas o valor não foi recolhido. No caso, para o magistrado, pelas condições do delito, natureza do crime e maus antecedentes, bem como ausência de comprovação de trabalho lícito e residência fixa, não é recomendada medida cautelar mais branda.

Com prova de materialidade e indícios da autoria do crime, para garantia da ordem pública e também pelo perigo gerado pelo estado de liberdade, foi convertido o flagrante em prisão preventiva. Detido, o acusado deve ser ouvido sobre os casos pelos quais é investigado nesta semana.

Prisão

Conforme apurado pelo Midiamax, havia mandado de prisão em aberto contra o suspeito, que foi localizado em uma casa na Vila Taquarussu. Equipe da Polícia Civil foi ao local e encontrou o primo do suspeito saindo da residência. Abordado, ele disse não saber que o familiar estava foragido.

Além disso, o investigado tinha pedido para passar o dia na casa dos parentes. O morador então permitiu a entrada dos policiais na casa e o suspeito foi localizado. Ele escondia um revólver Taurus calibre 38 no local e, além do cumprimento do mandado, também foi preso em flagrante pela posse irregular da de fogo.

A princípio, o homem é suspeito de envolvimento em pelo menos dois crimes de homicídio, investigados por duas delegacias de Campo Grande. Em interrogatório, ele revelou que sabia do mandado de prisão em aberto e que comprou a arma de fogo por R$ 2,8 mil para se proteger, já que recebia ameaças de familiares de um adolescente que matou quando ainda era menor de idade, em Corumbá.

O acusado ainda revelou que sofreu acidente de moto em janeiro, fraturou a perna na altura do joelho e não procurou posto de saúde para não ser preso. No entanto, conseguiu fazer exame em uma clínica particular usando nome falso.