Advogada de 42 anos, moradora no Jardim Itamaracá, em , ingressou com ação por danos morais contra a Claro, depois cair em um do Pix e perder aproximadamente R$ 5,6 mil. Ela alega que o crime só foi possível porque teve o número clonado. Além disso, afirma que a operadora deve ser responsabilizada, pois autorizou que terceiros contratassem planos e serviços em nome dela sem que ela tivesse consentimento.

A vítima relata que no dia 8 de fevereiro, por volta das 17 horas, estava em seu escritório quando recebeu pelo celular uma mensagem da agência bancária informando sobre uma transação via Pix. Ela chegou a questionar a sócia se havia feito alguma transferência, mas a resposta foi negativa. Ao observar com mais cuidado, constatou que havia transferido R$ 5 mil da conta dela vida TED e mais R$ 680 por meio do Pix, sem a devida autorização.

Diante dos fatos, ela tentou realizar ligações pelo celular, mas foi surpreendida com a falta de sinal do aparelho – a consumidora nem fazia e nem recebia ligações. Diante dos fatos, acionou a central de atendimento da operadora, ocasião em que o atendente informou que iria atualizar o sinal. Em seguida, questionou se a advogada havia feito alguma troca de chip em lojas físicas. Ela disse que não e imediatamente pediu bloqueio da linha.

A vítima procurou a Polícia Civil e registrou boletim de ocorrência. Em seguida, foi a uma loja da Claro no para comprar um novo chip. Lá, explicou o que havia ocorrido e tomou conhecimento que desconhecidos haviam solicitado um chip no nome dela em Brasília. Foi apresentado a ela um contrato que mostrava tal irregularidade e ainda trazia o registro de mudança de plano solicitada pelos golpistas envolvidos.

Dias depois, ela foi pega de surpresa com uma fatura que cobrava valor proporcional do novo plano contratado pelos desconhecidos, bem como uma multa pela quebra de fidelidade. A advogada afirma ainda que a violação bancária ocorreu em razão da clonagem de seu número de celular, bem como nas alterações cadastrais feitas pelos autores junto à operadora. A falta de segurança permitiu que os dados bancários fossem acessados.

Assim sendo, ela moveu ação solicitando R$ 20 mil em indenizações por danos morais e demonstrou interesse na realização de uma audiência de conciliação. Por meio de nota, a Claro informou que segue rigorosamente as normas e legislações vigentes do setor. A operadora disse ainda que todas as alterações contratuais são realizadas mediante a confirmação dos dados pessoais do cliente.

“A empresa reitera que dispõe de rígidos sistemas de segurança e monitoramento, com o objetivo de coibir qualquer ação que não esteja dentro dos processos estabelecidos pela companhia. Sobre o caso pontual referido na reportagem, a Claro não comenta processo em tramitação”, disse a Claro.

Matéria atualizada às 13h25 para acréscimo de informação