Conforme o advogado de defesa, André Luiz Borges, a fiança de 900 salários mínimos – R$ 990 mil – foi paga e um oficial de Justiça foi até o para comunicar o fato no início desta noite. Com isso, o réu fica liberado para cumprir a prisão domiciliar. Ele também colocará a tornozeleira eletrônica para monitoramento, mas a defesa acredita que ele possa deixar a cela do Garras já nesta quarta-feira.

A decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, é de que Fahd cumpra a prisão domiciliar em um endereço de Campo Grande. O ‘benefício’ foi concedido após laudos médicos apontarem que Fahd não tem condições de permanecer em cárcere. A acusação também concordou com o pedido da defesa, implicando o pagamento de valor quase milionário de fiança.

Desde que se entregou à polícia, o réu está detido no Garras e utiliza um aparelho de oxigênio. Ele chegou a passar por um procedimento no coração, uma angioplastia, no final de maio. A necessidade da cirurgia foi constatada pelos exames médicos feitos após o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa.

Em 2020, Fahd foi alvo de mandado de prisão pela terceira fase da Operação Omertà e permaneceu foragido por aproximadamente 10 meses.