Estudante de MS e enfermeiro mortos usavam mesmo aplicativo em Curitiba, diz entidade de direitos LGBTI+

Além de aplicativo de relacionamento, características das vítimas e dos assassinatos são parecidas

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A entidade de luta pordireitos LGBTI+ Aliança Nacional vai iniciar uma campanha de alerta para pessoas que usam aplicativos de relacionamento em Curitiba-PR, após a morte do campo-grandense e estudante de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, e do enfermeiro David Levisio, de 30. Nesta segunda-feira (10), o presidente da instituição, que acompanha as investigações feitas pela DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou que ambos usavam o mesmo aplicativo de relacionamentos.

Levisio foi encontrado morto em seu apartamento no último dia 30, e Marcos Vinício no dia 5. A polícia investiga se os dois podem ter sido vítimas de um serial killer, devido às características em comum do assassinato, e trabalha com a hipótese de se tratarem de crimes de ódio.

Ao jornal local Banda B, o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+ Toni Reis afirmou que “como isso demonstra que pode ser o mesmo agressor, vamos acompanhar e iniciar uma campanha de alerta na comunidade, para que todos possam redobrar os cuidados”.

Segundo a hipótese, os crimes são semelhantes, já que as duas vítimas moravam sozinhas, em endereços relativamente próximos. Também sugerem que Marcos e David seriam vítimas do mesmo criminoso, pois haviam sinais de asfixia e braços amarrados nos dois casos.

David era enfermeiro e saiu de Londrina para trabalhar na capital. Ele foi encontrado morto na sexta passada, 30 de abril, no bairro Lindoia. Marcos era de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e se mudou para cursar Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Seu corpo foi encontrado na quarta (5), no bairro Portão.

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