Um estudante de medicina e outras três pessoas foram presas, na noite deste sábado (6), suspeitos de integrar um esquema de , em . A apreendeu apreendeu mais de 17 kg de drogas entre maconha, skank e .

Segundo boletim de ocorrência, a PM abordou, na Avenida Júlia Maksoud, um Sandero Renault guiado pelo universitário, de 26 anos, e com um outro jovem, de 21, no passageiro. Em consulta, a polícia constatou que o mais jovem possui denúncias de tráfico de drogas e BO de disparo de arma de fogo recente.

Com os dois nada de ilícito foi encontrado, mas no carro, no assoalho do passageiro foram encontrados 1,5 kg de maconha (1 tablete e 4 porções), que foi reivindicada pelo jovem de 21. Ele afirmou que estava na região do bairro Monte Castelo para vender 500 g de maconha, a qual havia comprado de um indivíduo no Jardim Manaíra.

Já o universitário afirmou que não participou de nenhuma transação de drogas, mas admitiu ser usuário e que iria ganhar uma quantia do entorpecente para usar por ter dado carona ao outro jovem – fato confirmado por ele. O estudante estava junto quando o ‘parceiro’ comprou a maconha.

Revendedor

Após a abordagem, a PM se deslocou até o endereço da casa onde o jovem tinha comprado a droga. No local estavam um homem de 23 e sua esposa, de 26. O homem confessou servir de ‘guarda-roupa’ (gíria usada para referir ao esconderijo de drogas) e que o verdadeiro responsável pelos ilícitos seria um presidiário, de 29 anos.

No caso, o detendo gerenciava as vendas e o ‘guarda-roupas’ revendia o entorpecente. Na casa foram encontrados 11 tabletes de maconha e um saco grande de skank, que totalizou 14,5 kg, além uma porção de 3,80 g de cocaína. Para guardar toda a droga, o homem de 23 receberia R$ 2 mil pelo ‘serviço’.

Também foram apreendidas na residência do casal duas balanças de precisão, uma faca com resquícios de maconha e uma espingarda modificada. Os entorpecentes foram entregues na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Todos os quatro foram presos e encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Os suspeitos foram enquadrados nos crimes de tráfico de drogas e associação de duas ou mais pessoas a fim de praticar o tráfico de drogas.