Pular para o conteúdo
Polícia

Durante júri, acusado de matar homem por engano em baile funk diz que planejava fugir para SP

Verdadeiro desafeto do réu foi assassinado meses após o crime
Arquivo -

É julgado nesta sexta-feira (19), Michael Vinícius Pereira da Silva Esquiviel, réu solto, acusado de assassinar João Carlos Benites Fernandes em março de 2017, durante um baile funk no Bairro Itamaracá, em . João não era o alvo de Michael e foi atingido por erro na execução. Durante depoimento no Tribunal do Júri, ele afirmou ter vendido a arma do crime por R$1500 para um conhecido, passado em um bar e retornado para a casa da avó, onde morava.

Na época, ele também começou a responder o inquérito policial por tentativa de homicídio de Maickon Alves Marques. Este, faleceu posteriormente, vítima de outro crime. Os réu e Maickon teriam um desafeto antigo, mas Michael errou o alvo e os disparos atingiram João na região frontal do crânio. A defesa chegou a pedir a impronúncia, alegando ausência de indícios suficientes de autoria. O recurso foi negado em dezembro de 2020.

O réu alegou ter se escondido após o crime, e que decidiu se apresentar após conversar com um tio. A intenção inicial era fugir para o estado de São Paulo, mas ele acabou desistindo depois de conversar com o tio – que segundo ele já cumpriu pena.

Michael relatou ter voltado para a casa apenas as 13h do dia seguinte ao crime. Antes, por volta das 5h ele foi para uma chácara, onde ficou escondido, e depois para a residência de uma conhecida, onde permaneceu até por volta das 10h. “Gastei um pouco do dinheiro que vendi a arma para ficar escondido, e R$ 1000 dei para o advogado quando me apresentei”, alega.

Questionado pela promotoria o motivo de não ter apresentado a arma do crime na delegacia, Michael alegou que não tinha dinheiro para comprá-la do conhecido para o qual vendeu. Ele se apresentou na delegacia durante a fase do inquérito policial, e por isso responde o processo em liberdade.

O réu afirmou que “Maickon não era flor que se cheira”, e que já teria se envolvido “em um outro rolo”, quando um motorista de aplicativo, de 32 anos, foi baleado no Jardim Campo Alto no dia 23 de julho de 2017. Joaquim Rodrigues de Oliveira, de 58 anos, e Antônio Marques, de 72, morreram após troca de tiros entre eles. Testemunhas afirmaram que Maickon teria participado do tiroteio.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
upa

Mais agilidade: Tempo de espera por atendimento nas UPAs será monitorado por novo sistema

larissa manoela critica quadro do fantástico

Larissa Manoela critica quadro tosco do Fantástico sem medo de ser demitida: ‘ainda bem’

Em menos de duas horas, suspeito de tentativa de homicídio é preso em Rio Brilhante

Câncer de mama

Mulheres que passaram por cirurgia de retirada da mama terão direito a fisioterapia em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

joao gomes parque das nações

João Gomes deixa escapar intimidade e transforma parque em formigueiro: 'um caos'

Motorista de caminhonete bate de frente com carreta na BR-163 e morre

Mulher mente sobre sequestro relâmpago em Campo Grande e é investigada pela polícia

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

Último dia: Corpo de Bombeiros oferta 20 vagas com salários de até R$ 13 mil em MS

As vagas abrangem as áreas de Tecnologia da Informação e Música

Polícia

Foragido por homicídio e roubo, brasileiro é preso na fronteira com MS

Com mandado expedido em 2021, criminoso foi captura durante abordagem em Pedro Juan Caballero

Brasil

Homem morre após salto de asa-delta em Caraguatatuba

Vítima bateu em árvores durante queda e não resistiu aos ferimentos

MidiaMAIS

‘Formigueiro’: show de João Gomes bate recorde de público pessoas no Parque das Nações

Dono de hits do piseiro à vaquejada, João superou a estimativa de público de Luísa Sonza, que era de 40 mil