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Polícia

Corrupção: policiais são acusados de exigir pagamento para não aplicar multas ambientais e autorizar queimadas em MS

Investigados pediam de R$ 5 mil a R$ 6 mil para fazendeiros
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O MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) denunciou por corrupção dois policiais lotados na Polícia Militar Ambiental. A dupla é acusada de exigir dinheiro de fazendeiros para autorizar queimadas, desmatamentos e evitar aplicação de multas. Os fatos ocorreram em propriedades rurais na região de e Corguinho.

Conforme a peça acusatória, em agosto do ano passado, em uma fazenda de Aquidauana, policiais realizaram uma vistoria no local, depois que o proprietário solicitou licenças ambientais para desmate e corte de árvores, com objetivo de implantação de pastagens. O fazendeiro apresentou todas as documentações que estavam em dia, sem qualquer irregularidade.

Contudo, após a vistoria, os policiais alegaram que o pelotão da PMA de Rio Negro estava sendo reformado, motivo pelo qual solicitaram uma colaboração em dinheiro para continuidade das obras. O valor cobrado foi de R$ 5 mil, mas a vítima se recusou. No entanto, os acusados ‘forçaram a barra’, fazendo com que o fazendeiro se sentisse coagido e ele acabou entregando R$ 400. 

Posteriormente, em setembro do mesmo ano, o mesmo proprietário ligou para um dos policiais em busca de autorização para queimada do material desmatado. Os militares, no entanto, disseram que iriam ao local para uma conversa particular, oportunidade em que exigiram novamente R$ 5 mil para autorização. Contudo, desta vez a vítima se recusou a pagar, alegando que não tinha condições financeiras.

Já em janeiro deste 2021, em uma fazenda na zona rural de Corguinho, os policiais realizaram uma vistoria e fiscalizaram as licenças ambientais para derrubada de árvores na propriedade. Assim como no primeiro caso, a documentação também estava em dia, mas os policiais passaram a acusar o arrendatário de dano ambiental. Eles diziam que a vítima não tinha feito curvas de nível na área, motivo pelo qual a água da chuva causou erosões.

Afirmaram ainda que por este motivo, aplicariam uma multa de R$ 30 mil. Porém, disseram que se a vítima lhes pagasse R$ 6 mil, não haveria multa alguma. O arrendatário inicialmente negou, mas diante da insistência e sentindo-se constrangido, acabou pagando uma entrada de R$ 2 mil por meio de uma transferência bancária, sendo que o restante seria pago após a colheita. O processo tramita na Vara da Miliar em .

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