O corpo encontrado dentro da estrutura do pontilhão, na saída para Três Lagoas, no anel viário, em Campo Grande, neste sábado (18), entrou em estado de ‘mumificação’. O corpo, que seria de um homem,  foi encontrado por funcionários que faziam a reforma do pontilhão, diferente do que foi dito anteriormente de que um andarilho havia encontrado o cadáver. 

Segundo informações passadas pela perícia, por conta do estado do corpo, não há como precisar o tempo que ele está no local, chegando a possibilidade de estar há meses lá. O corpo estava em estado de ‘mumificação’. Como o local é quente e úmido, o cadáver acabou sendo preservado, o que deve dificultar determinar o dia da morte. O corpo estava vestido com um casaco. 

De acordo com o delegado Antônio Ribas, não havia marcas de sangue no local onde o corpo foi encontrado o que poderia indicar um crime. O corpo será enviado para o IML (Instituto de Medicina Legal) para determinar as causas da morte. Digitais serão analisadas para a possível identificação. O caso deverá ser investigado pela 3º delegacia de Polícia Civil. 

Mumificação

Define-se mumificação como o fenômeno natural ou artificial de preservação de um corpo. Nesse processo, a putrefação ocorre vagarosamente, ao longo de muitos e muitos anos.

A mumificação de um corpo pode acontecer de forma natural, desde que o ambiente onde o corpo está apresente condições favoráveis para a diminuição da velocidade da decomposição. São exemplos de ambientes favoráveis, como:

  • Condições extremas de frio – regiões muito geladas, como a Antártida;
  • Condições extremas de calor – como os desertos;
  • Alta temperatura do solo do local do sepultamento;
  • Regiões de pântano 

*Matéria alterada às 22h50 para correção de informação.