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Polícia

Considerando periculosidade, juiz revisa e mantém prisões de 10 réus na Omertà

Outros 5 cumprem medidas cautelares diversas da prisão
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Viatura do Garras
Viatura do Garras

Réus da terceira fase da Operação Omertà, denominada Armagedom, tiveram as prisões preventivas revisadas e mantidas nesta segunda-feira (16). São 10 os acusados que permanecerão presos, enquanto outros 5 já tiveram as prisões convertidas em medidas cautelares.

A decisão é do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de . Conforme o magistrado, neste momento encontram-se presos preventivamente apenas aqueles acusados que, para o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) possuem função relevante na organização criminosa investigada.

Ou seja, réus que apresentam risco de atrapalharem a instrução probatória. Ainda conforme pontuado na decisão, 5 réus não estão presos, pois cumprem medidas cautelares diversas da prisão. teve a prisão substituída por domiciliar cautelar, por problemas de saúde. Já Flávio Correia Jamil Georges e Melciades Aldana estão foragidos.

Para o magistrado, há receio de que os acusados, em liberdade, voltem a cometer os delitos, atrapalhando a coleta de proas necessárias para instrução dos outros processos no âmbito da Omertà. “Verifica-se no presente caso a periculosidade em concreto das condutas supostamente praticadas diante da possível existência de poderosas e complexas organizações criminosas armadas”, esclareceu o juiz.

Assim, tendo em vista continuarem presentes os motivos para decretação da prisão preventiva dos réus, esta foi mantida. Permanecem presos preventivamente Jamil Name Filho, Davison Ferreira de Farias Campos, Frederico Maldonado Arruda, Lucas Silva Costa – que recentemente teve habeas corpus negado –, Marcelo Rios, Maro Monteoliva, Paulo Henrique Malaquias de Souza, Vladenilson Daniel Olmedo, Rodrigo Betzkowski de Paula Leite e Fahd Jamil.

As prisões foram mantidas como forma de garantia de ordem pública e por conveniência a instrução processual e para assegurar a aplicação da lei penal.

Omertà III – Armagedom

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a ação foi realizada em conjunto com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar e PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco, são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.

Com isso, foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.

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