Com um preso em Campo Grande, grupo que usava aviões para o tráfico é alvo de operação
Liderança era de Mato Grosso do Sul
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Nesta sexta-feira (3), foi realizada a Operação Estol, contra uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas com uso de aviões. Com presos em Campo Grande e Ponta Porã, o grupo era coordenado por um morador em Mato Grosso do Sul e levava a droga da fronteira até o Amapá.
Conforme o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), a ação foi coordenada pela Polícia Civil do Amapá, para onde a droga era destinada. Ao todo, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, além de 9 de prisão preventiva. A organização é apontada como autora do roubo de uma aeronave em Laranjal do Jari (AP).
Ainda conforme a polícia, os criminosos faziam o transporte do entorpecente da Bolívia ao Amapá, em grandes quantidades, por meio de aeronaves de pequeno porte. A liderança do grupo é de Mato Grosso do Sul e comandava o envio dos entorpecentes.
Após uma aeronave dos criminosos ser apreendida com droga no Paraguai, o grupo tentou roubar um outro avião no Amapá. Com isso, os integrantes da organização arquitetaram o assalto, mantiveram o piloto refém e ainda planejavam matar a vítima, que conseguiu fugir.
O grupo passou a ser investigado e foi identificado, resultando na operação. Os mandados de busca e apreensão e os de prisão foram cumpridos em Ponta Porã, Campo Grande, Belém (PA) Sinop (MT), Laranjal do Jari (AP) e Macapá (AP), sendo que três integrantes da organização criminosa já estavam presos no Amapá.
Durante a ação policial, foram apreendidos veículos, dinheiro, documentos e aparelhos eletrônicos e também feito o bloqueio de contas utilizadas pelo grupo criminoso. O material apreendido será analisado para possível continuidade das investigações.
Em Mato Grosso do Sul, a operação foi coordenada pelo Dracco, com apoio da 1ª e 2ª Delegacias de Ponta Porã. O autor do roubo da aeronave no Amapá foi preso em uma chácara de luxo, na região de fronteira em Ponta Porã. Outro homem foi preso em Campo Grande e há três foragidos da operação.
Segundo o coordenador da operação, do Amapá, o nome dado à operação compreende performance de voo denominada “Estol” ou perda de sustentação (do inglês stall), um termo utilizado em aviação.
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