Mesmo após a e constatação de que menino de 12 anos estuprou a meia-irmã, de 3 anos, na última sexta-feira (8), ele continua na casa da família, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grane. Foi feita denúncia à Polícia Civil, mas o menino não foi apreendido e agora é mantido no quarto da casa.

Ao Jornal Midiamax, a madrasta do menino e mãe da vítima relatou que eles estão com medo. A menina de 3 anos não sai de perto da mãe, não vai ao banheiro sozinha e está bastante assustada com a situação. Após a constatação do de vulnerável feita por médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, ela foi submetida a tratamento.

“Ela está tomando medicamento, passa mal, vomita, já tomou benzetacil duas vezes”, relata a mãe. A família chegou a entrar em contato com o Conselho Tutelar, mas os conselheiros afirmaram que a responsabilidade no caso é da polícia. A família procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, e o caso foi registrado como estupro de vulnerável.

Mesmo assim, o menino segue na casa. O caso deve ser encaminhado para a (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente). “Ele está ficando no quarto. Agora só falta me denunciarem por cárcere”, relatou a mãe da vítima. Segundo ela, familiares paternos se comprometeram em buscar o menino, mas até agora também não o levaram da casa.

Com medo, a mulher afirma que deve ir para a casa da mãe com a filha.

Entenda o caso

O pai das crianças relatou à polícia que estava na sala assistindo a um com a esposa e outros filhos – também menores de idade. Ele disse que a vítima estava no banheiro, brincando com a água na banheira, quando o menino de 12 anos se levantou da sala e foi para o quarto.

Momentos depois, o pai estranhou o silêncio da menina de 3 anos e foi ver o que tinha acontecido. Quando entrou no quarto, flagrou o menino nu, em pé e a criança também sem as roupas, deitada na cama. Ele questionou o filho, que disse não ter feito nada.

A mãe da menina então conversou com ela e a criança revelou que o irmão a tinha estuprado, apontando os locais e o que ele tinha feito. O casal levou a menina até o posto, onde foi confirmado que houve o estupro de vulnerável. Depois, a família seguiu para a delegacia, onde registrou o boletim.