Na delegacia, ela contou que estava em casa quando por volta das 3 horas da madrugada desta terça (15) o ex-marido apareceu no portão gritando e chutando dizendo que queria entrar. O homem pulou o portão e invadiu a residência e passou a espancar a vítima com chutes na costela e enforcando-a.

Quando disse que iria chamar a polícia dizendo que ele estava descumprindo as medidas protetivas, o autor quebrou o celular da mulher e teria dito, “aí ficou sem celular, agora chama a polícia”. Todas as agressões aconteceram na frente dos filhos de 5 e 12 anos do casal.

O casal manteve um relacionamento de 8 anos e está separado há 5 anos, e o autor não aceita o fim do relacionamento.

Não se cale, denuncie!

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.