Com leishmaniose, acusado de matar adolescente a chicotadas consegue prisão domiciliar

Gilson Eloy de Medeiros, 46 anos, preso pelo homicídio do adolescente Alan de Moraes, na época com 16 anos, conseguiu converter a prisão para domiciliar. Isso, porque o réu teria contraído leishmaniose visceral. O crime aconteceu em setembro de 2019, na zona rural de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. A decisão é do […]

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Gilson Eloy de Medeiros, 46 anos, preso pelo homicídio do adolescente Alan de Moraes, na época com 16 anos, conseguiu converter a prisão para domiciliar. Isso, porque o réu teria contraído leishmaniose visceral. O crime aconteceu em setembro de 2019, na zona rural de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande.

A decisão é do juiz André Luiz Monteiro, que em novembro de 2020 havia negado outro pedido de liberdade ao réu. No entanto, a defesa apresentou novos fatos, de que Gilson contraiu leishmaniose visceral e depende de outras pessoas para as atividades básicas. Sendo assim, a permanência no presídio causaria maiores danos à saúde.

Com isso, foi autorizada a prisão domiciliar para concluir o tratamento, mediante imposição de medida cautelar diversa, com monitoramento eletrônico e proibição de se ausentar do município sem autorização judicial.

Relembre o caso

No dia 29 de setembro de 2019, por volta das 16 horas, Gilson teria matado Alan usando um chicote. O crime aconteceu na zuna rural de Corumbá, no Sítio São Domingos. A princípio, a informação é de que o chicote usado pelo réu é um ‘rabo de tatu’, um chicote com argolas de ferro ou aço.

Portanto, os golpes causaram traumatismo craniano no adolescente, que acabou morrendo. Além disso, segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o homicídio foi praticado após o adolescente furtar dois pelegos de montaria. Ou seja, por motivo fútil.

Também foi denunciado o recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o adolescente foi surpreendido quando jogava futebol com amigos.

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