430 motocicletas que lotavam o pátio da (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), em Campo Grande, foram leiloadas pela Corregedoria-Geral do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Outras 111 aguardam na fila. Parte do valor arrecadado retorna ao Estado para investimento em segurança pública.

Os veículos, alguns parados há anos no local, ofereciam risco à saúde pública, pois se tornaram focos de proliferação de insetos transmissores de doenças, como o da dengue. De acordo com a Comissão de Alienação de Bens Apreendidos, tratam-se de motocicletas sem direito a documentação, adquiridas para reciclagem, cujas peças, partes ou conjunto de peças não poderão ser reutilizadas. 

Puderam participar do certame apenas as empresas que cumpriram os requisitos exigidos pelo Estado e pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). A empresa arrematante é responsável pela descontaminação, retirada dos pneus, fluídos, combustível, filtro de óleo e bateria, bem como pela prensagem e descaracterização total dos bens, de maneira a não permitir a reutilização de componentes.

O arrematante é ainda responsável pelo tratamento e a completa reciclagem dos materiais mediante processo industrial. “O aproveitamento de qualquer componente para outra finalidade que não o encaminhamento para a reciclagem é proibido, sob pena de o arrematante ser indiciado criminalmente pelo feito. Restam ainda no pátio da delegacia outras 111 motocicletas que serão leiloadas em breve”, disse o TJMS.