Cinco se tornam réus por execução no Tijuca a mando de ‘chefão do tráfico’
Rapaz de 22 anos foi assassinado a tiros
Arquivo –
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Na última terça-feira (20), cinco homens com idades entre 21 e 34 anos se tornaram réus pela execução de Luiz Felipe da Silva, de 22 anos, crime ocorrido em 31 de março no Tijuca. A morte teria sido encomendada pelo detento Tiago Paixão Almeida, que já foi considerado ‘chefão’ do tráfico naquela região e recentemente teve pedido de liberdade negado.
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os quatro homens agiram a mando de Tiago e, utilizando armas de fogo, atiraram contra Luiz e outras duas pessoas que também estavam na casa. Uma das outras vítimas chegou a ser atingida por um tiro de raspão.
Conforme a acusação, Tiago teria mandado matar Luiz e quem mais estivesse com ele no local, onde funcionaria uma ‘biqueira’, por motivo torpe. Isso porque o homicídio teria sido encomendado pela disputa da venda de drogas naquela região. Naquele dia, dois dos suspeitos teriam chegado ao local fingindo que comprariam drogas e repentinamente atiraram várias vezes contra as vítimas.
A investigação ainda apurou que três dos envolvidos também praticavam tráfico de drogas. Isso, porque durante a prisão equipe do Batalhão de Choque localizou aparatos para venda de entorpecente, além dos mais de 3 mil papelotes de cocaína. Além disso, foi identificado que os três ‘trabalhavam’ para Tiago.
O grupo se tornou réu pelo homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação criminosa e ocultação da arma de fogo. Todos os envolvidos continuam presos e o juiz ainda não avaliou a representação do delegado para que seja decretada prisão preventiva dos criminosos.
Mandante do crime
Tiago foi preso em dezembro de 2018, após investigações da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Na época ele ainda chegou a ‘debochar’, dizendo que daria R$ 200 a desembargador e logo estaria na rua.
As investigações apuraram que Tiago comandava o tráfico na região do Tijuca, movimentando até R$ 700 mil por mês, mantendo a família como quadrilha. A esposa de Tiago era sócia no esquema e recrutava pessoal para trabalhar, além de fazer pagamentos. A irmã e a cunhada produziam e embalavam a droga. Já o pai era fiscal de vendas e ainda havia uma pessoa que lavava dinheiro da venda do entorpecente.
Integrantes da organização criminosa chegavam a trabalhar 10 horas por dia, com uma hora de descanso e recebiam R$ 900 por mês. Com a família do tráfico foram apreendidos dinheiro em reais e dólares, relógios de luxo, droga e uma pistola. O criminoso também seria dono de imóveis em Santa Catarina e também no Estado que ultrapassavam R$ 5 milhões.
Já já tô na rua
Na prisão, Tiago acreditava que seria detido apenas pela posse da arma. Neste momento, disse aos policiais da Denar que “qualquer duzentão na mão de um desembargador”, o colocaria em liberdade. “Isso não dá nada não, já já eu estou na rua”, teria dito. Em março, ele teve novo pedido de liberdade provisória negado pela turma da 3ª Câmara Criminal.
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