A fazenda de Jarvis Pavão, El Tigre, que fica a 90 quilômetros da Bolívia foi considerada pelos policiais que fizeram uma batida no local e prenderam 13 pessoas, entre elas, um que era o administrador da propriedade rural, como centro logístico do narcotráfico. Por dia desciam na fazenda de 4 a 10 aviões carregados com , que era redistribuída para o mercado brasileiro e também enviada para a Europa.

Na batida feita pela polícia, que inicialmente investigava o furto de gado, foram presas 13 pessoas: Waldemiro Ymas Conçales de 56 anos, o administrador da fazenda, Junnior Elis Lesmo de 25 anos, Antônio Navarro Duarte de 36 anos; Dário Raúl Lesmo de43 anos, Carlos Maria Sosa de 35 anos, Heriberto Chena de 43 anos, Fábio Ignácio Cuenca d21 anos, e Roque Antônio Ferreira de 43 anos. O promotor do caso não passou a identificação dos outros presos.

Segundo informações repassadas para o site ABC Color, o centro logístico abastecia vários cartéis de drogas de Amambay e Concépcion, e outra parte da cocaína era enviada para o mercado interno brasileiro e também para a Europa. O ponto de base da fazenda que servia para os pousos e decolagens ficava a 2.500 metros da linha de .

Cerca de 4 a 10 aviões com toneladas de cocaína desciam diariamente na pista da propriedade rural, que tinha refletores e iluminação noturna para voos durante a noite. Por dia eram descarregados de 800 a 1 tonelada de cocaína. A droga também era enviada por barcos.

Ainda de acordo com informações, a organização também fornecia acetona para centros de produção de drogas da Bolívia.  Foram localizados na fazenda tambores com acetona para a fabricação de cocaína, além de 1,5 toneladas de cocaína distribuídas em sacos.