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Polícia

Casal detido por matar e enterrar homem em residência tem prisão mantida

Assassinato teria ocorrido em 2020
Arquivo -

Mulher de 48 anos e homem, de 36 anos, presos no sábado (31) em flagrante pela ocultação de cadáver de Justino Morale, tiveram a prisão convertida em preventiva. O casal foi detido em Sidrolândia, a 65 quilômetros de Campo Grande, após restos do corpo da vítima serem encontrados enterrados no quintal da casa.

A decisão inicial é do juiz Raul Ignatius Nogueira, plantonista da 2ª Vara da Comarca de . Conforme o magistrado, foi decretada a prisão preventiva do casal até a realização da audiência de custódia pelo titular.

Segundo o delegado Antenor Batista da Silva Júnior, que presta serviços em , mas que atendeu a ocorrência em Sidrolândia durante o plantão integrado, por volta das 17 horas de sábado, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que poderia haver uma pessoa enterrada em uma casa na Rua Tomás da Silva França, no bairro São Bento.

No local, os policiais conversaram com os moradores, entre eles o homem de 36 anos, e foram informados que a mulher, principal suspeita do crime, estava em uma residência no assentamento Jatobá. Ela foi encontrada pelos militares e disse que matou Justino para supostamente defender o pai, após uma desavença ocorrida durante bebedeira há aproximadamente 1 ano.

O relato é de que, naquela ocasião, o grupo consumia bebidas alcoólicas no imóvel em Sidrolândia, oportunidade em que Justino e o pai da mulher se desentenderam. Justino teria se armado com uma faca e avançado contra o homem. Para defender o pai das agressões, a mulher teria atacado Justino com vários golpes de martelo na cabeça, matando-o. Com ajuda do homem de 36 anos, cavaram uma cova e enterraram o corpo.

O delegado salientou ainda existir certo grau de parentesco entre a vítima e os autores, tanto que eles moravam juntos na mesma residência onde tudo ocorreu. O caso só foi descoberto porque outros parentes de Justino passaram a questionar a mulher sobre o desaparecimento dele, mas ela sempre alegava que o mesmo tinha saído para ir trabalhar na fazenda.

“Até então, não se tinha registro de desaparecimento por conta do fato da vítima morar há muito tempo no local e ela [a suspeita] ter dito que a vítima foi trabalhar na zona rural. Sempre inventava essa desculpa”, apontou o delegado. A mulher responde pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver, e o comparsa apenas pela ocultação. A ossada foi encaminhada para perícia.

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