Com uma tristeza na voz, Denise contou ao Jornal Midiamax

A jovem contou que o seu pré-natal estava certo com os exames todos feitos. Denise explica que, no último ultrassom realizado quando já estava com 39 semanas, a previsão do parto foi marcada para o dia 7 deste mês, mas que passou cinco dias indo e vindo do hospital, sentindo dores e sempre era mandada de volta, já que os médicos alegavam que não estava na hora, pois não havia dilatação.

Denise disse que, no último ultrassom feito, quando se deu a data para o parto, ela teve indicação de cesária, mas no Hospital Regional da cidade sempre a avisava que era asism mesmo e que teria de esperar. Inclusive em uma de suas várias idas ao hospital, ela já tinha perdido líquido amniótico e o bebê começou a entrar em sofrimento fetal.

Passou-se 7 dias do nascimento previsto quando Denise já não sentiu mais o bebê mexer e, voltando ao hospital, descobriu-se que a criança estava morta dentro da barriga da mãe. Uma cesária foi feita para a retirada do bebê e, segundo Denise, o médico que fez a operação falou que ela não teve dilatação nenhuma e que teria de ser feita a cesária de qualquer forma, como havia sido a indicação na realização do ultrassom. 

A jovem que perdeu o bebê disse que a família pretende entrar com um processo contra o hospital pela morte de Henrique. 

Em nota, o hospital relatou que foi determinada a apuração dos fatos ocorridos. Confira a nota na íntegra:

“A Direção do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz reitera seu profundo pesar e solidariedade à família. Diante da tragédia que reveste esta morte prematura, e para que não restem dúvidas quanto às práticas adotadas neste episódio, a diretora Claudia Nascimento informa que já determinou a apuração dos fatos ocorridos em relação ao atendimento da paciente e seu recém-nascido. No presente momento ainda é prematuro qualquer manifestação técnica e clínica até a efetiva apuração dos fatos.”