Atiradores fingiram ser policiais para entrarem na casa e matarem Chicharô na fronteira

Eles fugiram do local em dois veículos

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O grupo de aproximadamente 10 pessoas, que entrou na casa de Carlos Rubén Sánchez, o Chicharô, teria fingido ser da polícia paraguaia. Figura política, o ex-deputado suplente foi assassinado no início da manhã deste sábado (7), em casa, na fronteira com Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.

A princípio, a suspeita é de que o crime esteja ligado ao tráfico de drogas e também foi apontado que o PCC (Primeiro Comando da Capital) teria articulado o homicídio. Os suspeitos estariam uniformizados como agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e estavam em dois veículos.

Ainda de acordo com o ABC Color, a delegacia fica nas proximidades da casa de Chicharô. Assim que ouviram os primeiros disparos, policiais foram ao local e um chegou a ficar ferido após os suspeitos atirarem contra a viatura. O comissário Silvino Jara Benítez esclareceu que os homens armados tocaram a campainha da casa de Carlos Sánchez.

Eles foram atendidos pelo funcionário da residência, após fingirem ser policiais. No entanto, renderam o homem e foram até o quarto de Chicharô, onde atiraram várias vezes e mataram a vítima. Imagens de câmeras de segurança da região serão analisadas e o caso está em investigação.

Atentado e morte

Carlos sofreu uma tentativa de homicídio em dezembro de 2019, quando teve o carro atingido por pelo menos 17 tiros. Apesar da blindagem do veículo, o político sofreu pequenos ferimentos no antebraço esquerdo por conta dos estilhaços do vidro. Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os tiros eram de fuzis 7.62, pistola 9 milímetros e escopetas de calibre 12.

Já em novembro de 2020, o advogado de Chicharô, Diego Rotela, foi executado, em Capitan Bado, quando saía da casa da namorada. Pistoleiros que estavam em uma motocicleta abordaram a vítima e a assassinaram a tiros.

Ameaça de morte

Em 2016, Carlos foi preso durante cumprimento de mandado, em razão da ameaça feita com armas de fogo contra o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold. Suplente de deputado federal no país vizinho na época, Chicharô foi preso enquanto visitava Jarvis Chimenes Pavão.

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