Após a repercussão negativa sobre o acidente com o helicóptero, que caiu e explodiu entre Dourados e Ponta Porã, carregado com cocaína, a família de Pedro Augusto Boim, de 20 anos, que seria velado na Câmara Municipal de João Ramalho, cidade do interior de São Paulo, desistiu do local. 

O velório de Pedro vai acontecer na Capela Mortuária da cidade, que fica em frente ao Cemitério Municipal de João Ramalho, no interior paulista.  O espaço do legislativo, onde seria o velório, leva o nome em homenagem ao avô do piloto e ex-prefeito do município, Domingos Boim, que tem pouco mais de 4 mil habitantes. As vítimas, apesar, de estarem carbonizadas foram reconhecidas por tatuagens pelas mães.

O helicóptero caiu na última quarta-feira (20). A queda ocorreu por volta das 9h, em uma fazenda e a aeronave foi localizada por funcionários que faziam a pulverização de produtos químicos.  A cocaína estava avaliada em R$ 6 milhões e a aeronave em R$ 4.500.000. A droga será incinerada ainda nesta sexta-feira (22).

A fazenda é um dos locais de produção e estocagem de sementes de uma empresa que atua no Estado e no Mato Grosso. O local onde o helicóptero foi encontrado fica a cerca de 50 quilômetros da sede. Durante patrulhamento, policiais do BPMChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) se depararam com o helicóptero e fizeram a primeira intervenção.

Helicóptero 

A aeronave foi vendida em julho deste ano. Há uma semana, na última quinta-feira (14), a documentação de venda foi protocolada na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). 

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, a negociação foi feita no dia 27 de julho com uma construtora com sede em Parauna, interior de Goiás. A empresa informou que a venda da aeronave foi comunicada à Anac há cerca de uma semana, no dia 11 deste mês. A documentação de transferência foi feita no dia 14 de outubro.