Após discutir com vizinho, homem encontra muro pichado com ‘PCC’ e faz ameaças em cemitério

Homem de 49 anos foi preso em flagrante após ameaçar o vizinho com arma em seu local de trabalho, um cemitério na cidade de Dourados, distante 225 km da Capital, na manhã deste sábado (6). Eles teriam discutido dias antes por causa de um churrasco em família, e o autor afirmou ter encontrado o muro […]

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Homem de 49 anos foi preso em flagrante após ameaçar o vizinho com arma em seu local de trabalho, um cemitério na cidade de Dourados, distante 225 km da Capital, na manhã deste sábado (6). Eles teriam discutido dias antes por causa de um churrasco em família, e o autor afirmou ter encontrado o muro da empresa onde trabalha pichado com as letras ‘PCC’ e as iniciais de seu filho.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que um indivíduo estava com arma de fogo ameaçando um funcionário do Cemitério Parque de Dourados de morte. Chegando ao local, a vítima relatou que “um espirito havia lhe atormentado, o que acontecia com frequência por ser um cemitério, mas que já tinha ido embora”.

Após buscas pelo cemitério, os policiais encontraram o autor, com um revólver na cintura e cinco munições intactas, além de mais 10 munições no bolso. No caminho até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Dourados, eles explicaram que são amigos e vizinhos e no último dia 28, enquanto o homem de 49 anos fazia um churrasco com a família, o outro, de 56, teria se irritado.

A esposa do funcionário do cemitério teria ateado fogo em um lixo próximo ao muro da residência dos dois com o intuito de atrapalhar a confraternização, em seguida, jogado sacos de lixo com odores em direção à casa do autor. Este, ao chegar para trabalhar na manhã deste sábado, afirmou ter encontrado o muro da empresa com pichação das letras ‘PCC’ e iniciais de seu filho.

Segundo ele, temendo de que sua família estivesse em perigo, decidiu ir, armado, ao serviço do vizinho, mas não tinha a intenção de matá-lo. Foi constatado pelos policiais que o filho do funcionário do cemitério pertence à organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e estava evadido do sistema penitenciário, informação negada por ele, que afirmou ter o filho preso na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Ambos foram levados para a Depac Dourados.

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