Após 39 dias, a Polícia Civil ainda busca pelos assassinos de Geraldo Ramos Villa de 36 anos, que fuzilado com 60 tiros no dia 16 de abril em frente à sua casa, no bairro Iraci Coelho em Campo Grande. Novas oitivas serão feitas.

O delegado que cuida do caso, Gustavo Bueno da 5º Delegacia de Polícia Civil disse ao Jornal Midiamax que já enviou cartas precatórias para novas oitivas e que espera por exames complementares feitos no carro encontrado queimado no bairro Jardim Itamaracá usado no crime pelos autores, além de resultados de novas perícias feitas no local do crime.

Sobre possíveis autores, o delegado disse ainda não ter a identificação de ninguém não podendo revelar também uma possível motivação para a execução de Geraldo.

A execução

O assassinato de Geraldo aconteceu por volta das 21 horas de sexta (16), quando a vítima guardava a camionete na garagem de casa, sendo que os atiradores chegaram em um veículo HB20, de cor prata. Um dos autores desceu do carro e passou a fazer os disparos contra Geraldo, que foi atingido cerca de 60 tiros.

Uma testemunha que estava indo para casa quando viu Geraldo sendo assassinado e depois dos autores fugindo no carro, de cor prata. A perícia encontrou 57 cápsulas no local, além de quatro munições sendo três percutidas e não deflagradas. Também foram recolhidos no local dois aparelhos celulares que estavam ao lado do corpo de Geraldo.

Ligação com PCC

É investigado se a execução de Geraldo teria ligação com a facção PCC (Primeiro Comando da Capital). As armas usadas no crime, fuzil 556 e 762, geralmente são as escolhifas por facções criminosas. Em 2007, Geraldo foi vítima de dois atentados, sendo que neste mesmo ano, ele teria cometido um homicídio, e em 2015 mais uma vez tentaram matar Geraldo, antes da execução do dia 16 de abril.