Além da de no , em que teria furtado R$ 75 mil sob pretexto de que tomava conta de questões judiciais e trabalhistas da entidade, advogado de é alvo de outra , de que ele teria ‘retido’ mais de R$ 744 mil de 16 postos de combustíveis da cidade desde o dia 11 de janeiro. O advogado seria contratado pela empresa de transporte de valores.

Conforme a petição, os postos são todos do mesmo proprietário, que utilizava os serviços da empresa de transporte de valores, da qual o advogado era contratado. O serviço consistia basicamente em transportar dinheiro e cheques recebidos nos postos de combustíveis diariamente e depositar o valor em conta bancária.

Com a , o dono da empresa alegou que precisaria desinfetar o dinheiro, o que faria com que os valores fossem depositados com um dia de atraso. A partir de dezembro, a empresa passou a levar em média 2 dias para fazer o depósito. Já no dia 11 de janeiro, eles recolheram R$ 1.050.361,60 dos postos.

O valor não foi depositado e no dia 19 o empresário questionou sobre o dinheiro. O suposto proprietário da empresa de transporte de valores alegou que o advogado estava responsável pelo negócio. O advogado chegou a fazer chamada de vídeo com o dono dos postos de combustível e mostrou o dinheiro na sede da empresa.

Mesmo assim, no dia 20 apenas parte do dinheiro foi depositada, R$ 284.515,43. Com isso, os suspeitos ainda devem R$ 744.103,00 para o empresário, que acabou entrando com a ação, já que pelo menos 197 funcionários dependem do dinheiro para pagamento dos salários, entre outros gastos dos postos.

No dia 22 foi registrado boletim de ocorrência pelo suposto golpe e nesta sexta-feira (29) a juíza Gabriela Müller Junqueira, da 8ª Vara Cível, determinou busca e apreensão dos mais de R$ 744 mil da sede da empresa de transporte de valores ou em qualquer local em que os réus depositem os numerários dos serviços prestados.

O advogado entrou em contato com o Jornal Midiamax afirmando que não seria proprietário da empresa, sendo apenas contratado como advogado da empresa, o que foi confirmado por não constar no contrato social, mas na ação contra a empresa transportadora dos valores dos postos de combustíveis, ele consta como réu, inclusive sendo apontado por um dos proprietários como um dos responsáveis pela empresa.

Golpe no asilo

Conforme a denúncia, o advogado prestava serviços no Asilo São João Bosco e, em aproximadamente quatro meses, teria desviado a ordem de R$ 75 mil. A princípio, o golpe era aplicado quando ele informava a administração da entidade de que determinado valor havia sido bloqueado pela Justiça.

Aproximadamente um mês depois, ele depositava uma parcela daquele valor para a instituição, informando que era o valor liberado, e ‘sumia’ com o restante. O asilo registrou boletim de ocorrência em agosto de 2020 e agora pede R$ 116 mil de restituição.

 

(Matéria editada às 10:32 para correção de informação)