Acusado de matar mulher com tiro no rosto em MS tenta alegar insanidade

Marcos Fernando Martins, acusado de assassinar a ex-namorada Euzébia Clara Leite Pereira, de 26 anos, tentou alegar insanidade mental que concluiria que ele não tinha discernimento sobre o crime. A sentença foi publicada no Diário da Justiça desta terça-feira (23), após o réu tentar nova perícia. A decisão é da juíza Camila de Melo Mattioli […]

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Marcos Fernando Martins, acusado de assassinar a ex-namorada Euzébia Clara Leite Pereira, de 26 anos, tentou alegar insanidade mental que concluiria que ele não tinha discernimento sobre o crime. A sentença foi publicada no Diário da Justiça desta terça-feira (23), após o réu tentar nova perícia.

A decisão é da juíza Camila de Melo Mattioli Pereira, de Água Clara. Conforme a magistrada, foi instaurado o incidente de insanidade mental e também feita a perícia médica. No entanto, o réu impugnou o laudo apresentado e requereu nova perícia. Segundo a juíza, tal laudo concluiu que Marcos tem transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool.

Ou seja, síndrome de dependência e, na época dos atos, era capaz de entender o caráter ilícito da ação. Por isso, foi indeferido o pedido de nova perícia, concluindo que Marcos tinha entendimento do crime que estava cometendo. A princípio ele teria alegado que sofria de transtorno bipolar, o que não foi constatado.

Preso atualmente em Três Lagoas, o réu responde por feminicídio. Após a sentença publicada pela juíza, a defesa ainda requereu novamente outra perícia, alegando que o réu seja inimputável ou semi-imputável. O pedido ainda não foi julgado.

Feminicídio

O crime acontece em 26 de março de 2020, em Água Clara, cidade distante 193 quilômetros de Campo Grande. ‘Guga’, como é conhecido o réu, foi até a casa da ex-namorada e os dois teriam começado uma discussão, quando ele atirou na testa da vítima, que morreu no local.

Após o feminicídio, o autor fugiu do local e foi encontrado no dia seguinte, em Campo Grande. Ele acabou preso pelo 1ª Batalhão da Polícia Militar e teria recebido ajuda de outras pessoas na fuga.

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