Nesta terça-feira (2), foi a júri popular Gleison da Silva Lemos, detento acusado de assassinar o colega de cela Junio Cesar Camargo, em 14 de junho de 2020. Os dois cumpriam pena no Presídio de Segurança Máxima da Gameleira.
Segundo a denúncia, os presos já se conheciam há anos e tinham desentendimentos. Um dia antes do crime, Gleison foi transferido para a cela 7 do Pavilhão de Inclusão, onde estava Junio. Segundo o acusado, Junio teria dito que o agrediria e obrigaria a limpar o banheiro, quando os dois se desentenderam.
Após o ‘confere’, os dois entraram em luta corporal, quando Gleison asfixiou Junio até a morte. Ele ainda estrangulou a vítima com uma toalha e foi preso em flagrante pelos agentes penitenciários.
Sentença
Gleison foi condenado no júri por homicídio doloso privilegiado e qualificado pelo emprego de asfixia. A pena imposta pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, presidente do 1º Tribunal do Júri, foi de 8 anos e 8 meses de reclusão. O regime inicial de cumprimento da pena será o fechado.