Na quarta-feira (10), Ricardo Queiroz, de 46 anos, teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça de , município que fica a 407 quilômetros de Campo Grande. Ele é acusado de tentar matar empresário naquela cidade em maio de 2020, por ter vendido uma câmera para a vítima, que acabou contraindo dívida com o acusado.

Conforme decisão do juiz Plácido de Souza, Ricardo só foi preso por descumprir medida cautelar anteriormente imposta. Isso, porque foi preso em , em flagrante, portando ilegalmente uma arma de fogo. Ou seja, não só cometeu novo crime como se ausentou de Paranaíba sem comunicar a Justiça.

Apesar do novo pedido da defesa, o juiz indeferiu o pedido de revogação da prisão, por estarem presentes os pressupostos legais. Assim também foi indeferida a substituição da prisão por medida cautelar, mantendo Ricardo em cárcere, enquanto aguarda julgamento pela tentativa de .

Tentativa de homicídio

Segundo a polícia, o disparo que atingiu o homem de 38 anos no peito não resultou em sangramento. Ele foi levado rapidamente para o socorro por risco de uma hemorragia interna e as testemunhas que estavam no local foram ouvidas. A princípio, alguns teriam dito que o homem conversava pelo WhatsApp com o autor do crime.

Os dois teriam tido um desacordo comercial da venda de uma câmera fotográfica. O empresário teria vendido ao aparelho para a vítima por R$ 1,8 mil, mas o homem estaria devendo algumas parcelas. O autor do crime foi até o bar onde a vítima estava para tirar satisfação e, com a arma de fogo fez vários disparos. Dois tiros falharam e o terceiro atingiu a vítima no peito.

O suspeito fugiu em seguida e o caso foi registrado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, .