VÍDEO: PF encontra escritório para falsificação de documentos em Campo Grande
A Operação Segunda Parcela, da Polícia Federal, cumpre na manhã desta quinta-feira (10) mandados de busca e apreensão em Campo Grande. Durante o cumprimento, foi localizado um local onde o grupo criminoso falsificava documentos, para saque indevido do auxílio emergencial. Conforme a PF, em decorrência especificamente dos inquéritos policiais de Mato Grosso do Sul, foram […]
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A Operação Segunda Parcela, da Polícia Federal, cumpre na manhã desta quinta-feira (10) mandados de busca e apreensão em Campo Grande. Durante o cumprimento, foi localizado um local onde o grupo criminoso falsificava documentos, para saque indevido do auxílio emergencial.
Conforme a PF, em decorrência especificamente dos inquéritos policiais de Mato Grosso do Sul, foram expedidos 6 mandados de busca e apreensão. Estes são cumpridos por 25 agentes federais em Campo Grande e em Presidente Dutra, no Maranhão.
Fraudes no saque do auxílio
Nesta quinta-feira a PF deflagrou a Operação Segunda Parcela, para reprimir fraudes ao auxílio emergencial. Esta é a maior operação no combate às fraudes ao benefício, que cumpre mandados em 14 Estados, entre eles Mato Grosso do Sul.
Ao todo, são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão e 13 mandados de sequestro de bens. São cumpridos mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.
A princípio aproximadamente 152 policiais participam da operação, que determinou o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados. As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a CAIXA, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), com o objetivo de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.
A linha de trabalho adotada importa que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O intuito é desestruturar ações que causam graves prejuízos ao programa assistencial.
Na prevenção, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2.3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600 em cada pedido.
Todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da EIAFAE.
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