Um vídeo feito por testemunhas mostra momentos depois da confusão que terminou com um policial militar matando um rapaz de 35 anos a tiros. O caso ocorreu na saída de uma casa de eventos localizada na Vila Rica, em na madrugada deste sábado (31). A Polícia Civil disse que informações colhidas no local e com testemunhas corroboram com a versão do policial, de que agiu por legítima defesa. No entanto, o caso ainda segue em investigação.

Nas imagens que chegaram ao Jornal Midiamax, percebe-se a movimentação de viaturas e os envolvidos na confusão. “Foi tudo muito rápido e ficou todo mundo assustado. Ouvimos o tiro e depois só o corpo no chão”, contou uma testemunha.

A confusão terminou na morte de Everton Massanti Cardoso dos Santos, de 35 anos. Conforme boletim de ocorrência, o policial disse que estava de saída do local, por volta 00h30, quando percebeu um conhecido que é segurança e trabalha no estabelecimento se desentendendo com outras pessoas. O militar alega que tentou intervir para evitar que a situação se agravasse, mas não conseguiu e então teve início uma na Rua São Borja.

Nesse momento, conforme o registro da ocorrência, o PM e o segurança passaram a ser agredidos, quando então o homem se apresentou como policial e deu ordem de parada aos agressores, que não obedeceram. Ele então deu um tiro para o chão, na tentativa de intimidá-los, tendo em vista que já naquele momento havia cinco pessoas contra ele o segurança, relatou o PM na delegacia.

Everton teria dado uma rasteira no policial, fazendo com que o militar se desequilibrasse e caísse. O soldado alega que neste momento estava cercado e corria risco de perder o armamento, motivo pelo qual efetuou um disparo contra a vítima, que morreu no local.

De acordo com o delegado José Roberto de Oliveira Júnior, informações colhidas no local e com testemunhas corroboram com a versão do policial. “Foram ouvidas seis testemunhas e, diante das constatações do local e das oitivas, foram colhidas informações no sentido de que a vítima [Everton] estava investindo contra o policial que se afastou por aproximadamente 40 metros, correndo para trás, evidenciando legítima defesa”, pontuou.

Por este motivo, o PM responde em liberdade e teve a arma apreendida para perícia.