Na tarde de terça-feira (15), rapaz de 20 anos e uma mulher, de 24 anos, foram presos com os 262 quilos de explosivos e 2 cordéis em . O material estava na casa do jovem, no Jardim Aeroporto, guardado embaixo da cama e em um acidente poderia até mesmo explodir todo o quarteirão.

O delegado Gustavo Ferraris, titular da (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), relatou que a ação foi realizada no âmbito da Operação Ômega. A delegacia recebeu denúncia anônima sobre os explosivos e iniciou investigação, quando chegou até o rapaz de 20 anos.

VÍDEO: Explosivo apreendido em casa no Jardim Aeroporto poderia detonar todo o quarteirão
Delegado Gustavo Ferraris (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Na casa dele, no Jardim Aeroporto, foram encontradas as 131 bananas de dinamite, embaixo da cama. O delegado Ferraris esclareceu que o material é de altíssima periculosidade e não pode ficar exposto ao . Qualquer acidente poderia causar a explosão de todo o quarteirão.

Além disso, foram encontrados dois cordéis detonantes, em um armário na cozinha. Na casa viviam o rapaz com a esposa e duas crianças e ele alegou que estava apenas guardando o material para a cunhada. A mulher de 24 anos foi encontrada em uma residência no Zé Pereira e alegou que os explosivos eram do ex, que está preso.

Para a polícia, os suspeitos estavam recebendo dinheiro para guardarem o material, mas eles negaram. O rapaz alegou que guardava os explosivos há uma semana e a cunhada disse que ficou com o material guardado por 1 ano. A suspeita é de que as dinamites seriam usadas para roubos a bancos. Para a retirada dos explosivos da casa foi solicitado apoio do (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

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Equipes isolaram o quarteirão (Divulgação)

Explosivo roubado

A princípio a polícia afirma que o explosivo é o mesmo roubado em dezembro de 2016, da pedreira São Luiz, que fica na região de Campo Grande. Durante os quatro anos, o material pode ter passado de mão em mão. Naquele dia a dupla teria invadido a pedreira, dominado o segurança e o espancado. O homem foi amarrado e só foi encontrado nesta manhã, quando funcionários chegaram para trabalhar.

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(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Ele estava bastante ferido, com o punho inchado e várias escoriações pelo corpo causadas pelas agressões. O segurança foi socorrido e levado para atendimento médico na Santa Casa de Campo Grande por militares do Corpo de Bombeiros. Conforme o delegado Gustavo Ferraris, com os explosivos, criminosos poderiam “fomentar crimes gravíssimos e até atentados”. Os dois presos responderão pelo porte ilegal de artefato explosivo, que é crime hediondo.

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