Terror no campo: quadrilha já teria invadido 15 fazendas para roubar cofres e joias em MS

Uma quadrilha está aterrorizando fazendas por cidades de Mato Grosso do Sul, invadindo diversas propriedades rurais para furtar cofres e joias das sedes. Cerca de 15 propriedades já foram alvos dos criminosos, que vem agindo há três meses, segundo o MNP (Movimento Nacional de Produtores). A região de Santa Rita do Pardo foi alvo da […]

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Uma quadrilha está aterrorizando fazendas por cidades de Mato Grosso do Sul, invadindo diversas propriedades rurais para furtar cofres e joias das sedes. Cerca de 15 propriedades já foram alvos dos criminosos, que vem agindo há três meses, segundo o MNP (Movimento Nacional de Produtores).

A região de Santa Rita do Pardo foi alvo da quadrilha que invadiu uma fazenda. Rafael Lima é proprietário de uma fazenda na região. “Eles invadem propriedade privada, furta, inclusive alimentos, e vão para a próxima fazenda. Pelas conversas que temos entre produtores, eles fazem cerca de três a quatro propriedades vizinhas, por dia. Só aqui no município tenho conhecimento de quinze propriedades que foram vítimas”, relata o produtor.

Geralmente, os autores estão invadindo as propriedades rurais aos fins de semana quando os produtores se ausentam das fazendas. Objetos pessoais, cofres e joias estão entre os objetos que o grupo busca nas sedes. O grupo vem agindo há três meses.

Segundo o presidente do MNP (Movimento Nacional dos Produtores), Rafael Gratão, o fato é grave e precisa solução urgente. “A nossa orientação aos produtores é de evitar objetos de valor em suas sedes, quando não houver ninguém. O fato está se desdobrando em vários municípios e aumentando as proporções, chegando ao abigeato, com furto de gado”, pontua Gratão ao lembrar que o fato ocorre também nas regiões de Corguinho, Aquidauana, Coxim e São Gabriel do Oeste.

“Depois de atacarem uma região se deslocam para outra, como também ocorreu em Anaurilândia. Estão em busca de coisas pequenas, levam o que acharem interessante. No meu caso tinha monitoramento por câmera, encontraram o DVR, que armazena as imagens o levaram”, explica Rafael que ainda disse, “Buscamos junto ao delegado estratégias para instruir os produtores da região. Mas já adiantamos a necessidade de sempre ter alguém na sede”, finaliza.

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