Exame de coronavírus em um preso da Colônia Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande, testou negativo para coronavírus (Covid-19). De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), foram seguidos todos os protocolos de atendimento e, além disso, medidas de segurança foram adotadas para minimizar risco de contaminação da pandemia.
Conforme nota, na terça-feira, o interno reclamou de fortes dores nas costas à equipe de enfermagem do presídio e, diante dos sintomas, foi transferido para atendimento externo. Por se tratar de detento do regime semiaberto, o protocolo é de que o encaminhamento à unidade de saúde fosse feito pela família, que foi comunicada e se dispôs a levá-lo até o Hospital Regional.
Ele foi foi submetido ao exame que deu negativo para coronavírus. A suspeita é que se trata de uma pneumonia comum. A enfermagem do presídio está acompanhando o caso junto ao Hospital Regional. Nenhum dos outros internos que dividiam a cela com ele apresentam sintomas.
“Todos os internos do Centro Penal da Gameleira são monitorados diariamente pela enfermagem do presídio e quando apresentam sintomas são realizados os procedimentos necessários, entre eles o isolamento ou encaminhamento externo em casos considerados mais graves”, disse a Agepen em nota.
Mais medidas
Para evitar a proliferação do novo coronavírus no sistema prisional de Mato Grosso do Sul, diversas medidas preventivas estão sendo tomadas pela Agepen. Com apoio das direções e equipe de servidores dos presídios, são realizadas ações como sanitização externa e interna das unidades penais, higienização diária de salas e locais com maior fluxo de pessoas, até mesmo desinfecção de veículos, materiais e portarias.
As ações sanitárias atendem às recomendações gerais e de procedimentos para o enfrentamento da pandemia nas prisões do Estado, elaboradas, a pedido da Agepen, pelo Doutor em Doenças Infecciosas e Presidente do Comitê Gestor de Crise, Everton Ferreira Lemos. As celas, por exemplo, estão sendo lavadas duas vezes por semana. Álcool 70% foi disponibilizado em locais estratégicos da unidade penal e os servidores também receberam máscaras, permanecendo apenas um por setor.
