A defesa do estudante Ricardo acusado de matar a namorada Bárbara Wsttany Amorim Moreira, de 21 anos, em um acidente na noite de sábado (11), no bairro Cabreúva, deve entrar ainda nesta sexta-feira (17) com o pedido da revogação da prisão preventiva do rapaz, mesmo ainda sem os resultados dos exames de sangue que foram pedidos pelo juiz, que deu um prazo de 48 horas.

De acordo com o de Ricardo, João Batista, foi enviado um requerimento da defesa para o hospital Santa Casa pedindo os exames feitos no sangue do estudante, mas até o momento o hospital só havia enviado um prontuário simples, onde não há a descrição se foram feitos ou não exames que poderiam atestar a alcoolemia de Ricardo no dia do acidente.

Ainda de acordo com o advogado, foi feito um novo pedido para se ter acesso a estes exames, e mesmo ainda sem a resposta o pedido de revogação da prisão de Ricardo será feito nesta sexta (17), com bases de que o estudante tem residência fixa, emprego e não oferece risco a sociedade, caso venha a responder ao processo em liberdade.

Na última quarta-feira (15), a família de Bárbara distribuiu uma nota à imprensa. Na nota, os pais da jovem afirmavam o apreço pelo estudante e que o acidente teria sido uma ‘fatalidade'. Ainda segundo a carta distribuída o momento é de dor e não de procurar culpados e sim de união. Por fim, a família pedia na carta respeito a dor que sentem e também a dor do Ricardo, que nunca quis que isso (acidente) tivesse acontecido.

O acidente

O acidente ocorreu às 20h17 de sábado (11). As imagens de câmera de vigilância da região, mostram o Peugeot em alta velocidade pela rua 11 de Outubro, bairro Cabreúva. Ricardo teria perdido o controle do carro quando passou por uma saliência no cruzamento da rua Jacarandá. Em seguida, o carro colide na parede de uma residência e capota. Bárbara estava no banco do passageiro e foi arremessada para fora do veículo. Ela teve esmagamento de crânio e morreu.

No carro, de acordo com a polícia, foram encontradas quatro garrafas de cerveja 600 ml e uma garrafa fora do veículo. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou contra a liberdade, sob a justificativa de que, caso ele fosse solto, passaria a sensação de insegurança à população.