Após denúncias de que um guarda civil metropolitano estaria atuando normalmente em Campo Grande, mesmo com passagens pela polícia, a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) confirmou que o servidor atua na função administrativa e não é credenciado a portar arma de fogo. A denúncia vem depois do caso do guarda Valtenir Pereira da Silva, que matou duas pessoas no dia 29 de fevereiro.

Sobre servidores com passagens criminais, conforme a Sesdes, assim que notificada, a Secretaria os afasta, até a finalização do trâmite judicial. “O servidor não é credenciado a portar arma de fogo. Atualmente cumpre jornada de trabalho nas dependências dos próprios do município. Portanto não realiza trabalho de patrulhamento das ruas de Campo Grande”, afirmou a Sesdes em nota.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o guarda citado na denúncia acima. O servidor confirmou que existem medidas protetivas e que aguarda julgamento. ‘Houve uma denúncia, mas não teve corpo de delito, não teve julgamento mesmo depois de cinco anos e aguardo até hoje para ser ouvido pela Justiça”, declarou o servidor.

No caso do guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, que matou duas pessoas no dia 29 de fevereiro e já possuía passagens policiais, a Secretaria afirma que não foi notificada sobre as denúncias registradas na Polícia Civil. Valtenir foi preso após uma força-tarefa das forças policiais de Campo Grande.