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Polícia

Quadrilha especializada que lavou mais de R$ 90 milhões é alvo da Polícia Federal em MS

Nesta quarta-feira (17), a Polícia Federal realiza a Operação Hipócrates, com cumprimento de mandados em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. A ação mira uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro que, em quatro anos, movimentou mais de R$ 90 milhões. Segundo as informações da PF, são cumpridos 5 mandados de prisão preventiva e […]
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Nesta quarta-feira (17), a Polícia Federal realiza a Operação Hipócrates, com cumprimento de mandados em , a 444 quilômetros de . A ação mira uma quadrilha especializada em que, em quatro anos, movimentou mais de R$ 90 milhões.

Segundo as informações da PF, são cumpridos 5 mandados de prisão preventiva e 5 de busca e apreensão. Também foram realizados sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de contas e suspensão da atividade econômica das empresas dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Campo Grande.

Durante as investigações, a Polícia Federal, com apoio da , identificou um grupo de pessoas especializadas em lavagem de dinheiro. Os alvos da operação faziam saques em agências bancárias em Corumbá e, em seguida, levavam o dinheiro até a . No país vizinho, os investigados depositavam os valores em casas de câmbio de Puerto Quijarro e Puerto Suarez.

Com isso, a PF ainda apurou que o esquema criminoso movimentou, em quatro anos, mais de R$ 90 milhões. A operação descobriu, ainda, que os investigados constituíram diversas empresas de fachada, com a finalidade de movimentar recursos provenientes de crimes diversos, como tráfico de drogas e peculato.

Os investigados poderão responder pelos crimes de evasão de divisas (Art. 22, parágrafo único, da Lei nº 7.492/86), lavagem de capitais (Art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (Art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

A operação foi denominada “Hipócrates” em referência ao filósofo grego pai da medicina, uma vez que o envio de dinheiro para estudantes brasileiros de medicina na Bolívia era utilizado como justificativa para a remessa ilegal dos valores ao país vizinho. A PF afirma que a operação de hoje reitera que a atual pandemia não afetou as investigações e ações da instituição, principalmente na repressão aos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas nas regiões de fronteira.

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