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Polícia

Professor acusado de abusar de alunos de projeto mantinha fotos de crianças em bíblia

Um homem de 47 anos acusado de abusar de crianças em um projeto social de escolinha de futebol, mantinha quatro perfis no Facebook e colecionava fotos de dezenas de garotos com idades entre 7 e 12 anos dentro de sua bíblia. O professor foi preso nesta terça-feira (10) em Três Lagoas, a 338 quilômetros de […]
Arquivo -

Um homem de 47 anos acusado de abusar de crianças em um projeto social de escolinha de futebol, mantinha quatro perfis no Facebook e colecionava fotos de dezenas de garotos com idades entre 7 e 12 anos dentro de sua bíblia. O professor foi preso nesta terça-feira (10) em Três Lagoas, a 338 quilômetros de .

As investigações são conduzidas pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil, que encontrou a Bíblia durante cumprimento do mandado de contra o professor. A polícia descreveu o suspeito como tendo um perfil de sociopata. “Ele demonstrou planejamento e frieza para atrair às suas vítimas”, explicou um investigador a reportagem da Rádio Caçula.

A Polícia Civil começou a investigar o suposto professor após a denúncia de uma mãe. Conforme apurado, o suspeito convidava as crianças para assistirem filmes e comerem pipoca em sua casa, momento em que praticava os abusos.

Com o andamento das investigações, a prisão preventiva foi decretada em abril de 2019. No entanto, para se esconder, o professor se mudou de bairro, onde começou a trabalhar como mecânico. Ele só foi localizado nesta terça, no bairro Alto da Boa Vista, em Três Lagoas.

Durante cumprimento do mandado de prisão, conforme a Rádio Caçula, os investigadores encontraram no celular do suspeito, cenas de adultos praticando sexo com crianças – todos meninos. Além do celular, a polícia ainda apreendeu na residência onde ele morava, chuteiras infantis, carrinhos de brinquedo e a bíblia.

Recorrente

O professor já foi condenado pelo crime de atentado violento ao pudor, anos atrás, na cidade de Presidente Epitácio (SP), onde cumpriu pena. Na ocasião, o autor se defendeu afirmando em juízo que fazia apenas o transporte dos meninos em seu veículo, com destino à escolinha de futebol e, no percurso sentiu vontade de urinar e por isso, expôs o seu órgão genital.

“Eu não abusei de nenhuma criança, não. Apenas transportava os alunos da escolinha de futebol e, em uma parada que fiz para urinar, um menino me acusou”, disse. Após cumprir pena na cidade de Presidente Epitácio, o homem mudou-se para Três Lagoas, onde criou projetos de futebol para meninos nos bairros Paranapungá e Oiti.

 

 

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