Policial militar de Mato Grosso do Sul será julgado por deserção no próximo dia 2 de fevereiro, depois de pedir licença e se mudar para a . Natural de Três Lagoas, chegou a ser alvo de mandado de captura pela Interpol, mas não foi localizado. Mesmo assim, constituiu advogado e alegou ter saído do Brasil em busca de tratamento para o filho e que estava dentro do prazo para ser encaminhado à reserva remunerada da corporação.

Consta na que no dia 29 de janeiro de 2018, o soldado deixou de apresentar-se para o serviço junto à PMA ( Militar Ambiental) de . Como não apareceu dentro do prazo de oito dias, foi considerado desertor, motivo pelo qual foi instaurado inquérito policial militar. Em 2016, ele havia entrado com pedido de licença por motivos particulares e se afastou pelo período de dois anos, conforme publicado no Diário Oficial.

Contudo, quando deveria retornar ao trabalho, já estava morando na Austrália. Ele foi investigado e denunciado pelo Ministério Público. Foi decretada a prisão preventiva e cogitou-se acionamento da e Interpol, tendo em vista que as informações eram de que o militar estava no exterior, mas a Justiça não aceitou. Após uma ano ele não foi encontrado e o processo seguiu. O militar então constituiu advogado e apresentou suas justificativas.

Conforme a defesa, o soldado se mudou para a Austrália, conseguiu emprego e tratamento de qualidade para o filho que tem problemas de saúde. Ele foi orientado pelo advogado de que, após o período de dois anos, assim que terminasse a licença, seria imediatamente transferido para a reserva remunerada, tendo em vista que já que havia tempo de serviço o bastante. Por este motivo, alega que não teve intenção se tornar desertor.

Neste sentido, será julgado no dia 2 de fevereiro, às 14h15, por videoconferência.