A mulher de 26 anos presa nesta segunda-feira (31), em uma operação da Polícia Federal contra o PCC (Primeiro Comando da Capital), no Jardim Centro-Oeste em guardava armas em casa. Ela negou que teria recebido dinheiro da , apesar de extratos bancários mostrarem que valores foram depositados em sua conta.

Quando presa, os agentes encontram na casa uma espingarda desmontada com a numeração raspada e sem munições, que ela disse ter ganhado de um caminhoneiro em troca de um ‘programa' que fez. Foi questionado a ela sobre as movimentações bancárias, mas ela disse não ter emprestado a conta para terceiros e que não conhecia nenhum membro da facção criminosa, apesar de fazer transporte de cartas de vários presos, mas que não conhecia nenhum deles.

Presa em operação da PF contra PCC escondia armas em casa no Centro-Oeste

A mãe da mulher tinha um mandado de prisão contra ela expedido para a segunda fase da Operação Caixa Forte. Ela passou por e teve a liberdade condicional concedida, com recolhimento domiciliar noturno como medida cautelar.

Oito mulheres foram levadas nesta segunda (31) para a sede da PF durante a deflagração da operação. As prisões aconteceram nos bairros Aero Rancho, Santa Luzia, Rita Vieira, Colúmbia, Marajoara, Canguru, Novos Estados e Jardim Monumento . As outras regiões não foram divulgadas. A filha de uma das detidas contou ao Jornal Midiamax que os agentes chegaram na sua casa depois das 5h30 da manhã desta segunda (31), e levara sua mãe que tem problemas de saúde e é obesa presa. O irmão de uma das presas no Aero Rancho afirmou não conseguir informações sobre o que está acontecendo.

Uma das presas teria emprestado a conta para nora, mas segundo o , ela não sabia que a nora iria fazer ‘coisas' para o PCC. Durante três meses, ela teria recebido em sua conta uma mesada de R$ 3 mil.

Investigações

As investigações apontam que 210 pessoas detidas em presídios federais recebiam auxílio mensal por terem alcançado cargos de “alto escalão” dentro da facção. Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.

Além de membros do PCC, familiares e pessoas responsáveis pela lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio também são alvos da operação.